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Mobilidade

Salvador ganha novas ciclovias até o final do ano; veja onde

Plano traz como meta que, nos próximos dez anos, Salvador chegue a 700 km em novas ciclovias; atualmente, são mais de 300 km

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Naiana Ribeiro

15/06/2024 às 6:00 - há XX semanas
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Buscando ampliar e melhorar a mobilidade urbana, Salvador deve ganhar mais faixas para ciclistas nos próximos meses. A Prefeitura informou ao iBahia onde irá ampliar as vias reservadas para ciclistas até o final deste ano.


				
					Salvador ganha novas ciclovias até o final do ano; veja onde
Foto: Betto Jr./ Secom

Estão certas as implantações de 13 km de ciclovias na Avenida Afrânio Peixoto, mais conhecida como Suburbana, e cerca de 1 km na Rua Conselheiro Pedro Luiz (Rio Vermelho), segundo a Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador). A gestão municipal investirá R$ 19 milhões na Suburbana.

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A Diretoria de Trânsito, que faz estudos viários, confirmou ainda que até o final de 2024 haverá novas implantações e conexões entre os mais de 300 km de redes cicloviárias já existentes na capital baiana. Os locais e extensões exatas, no entanto, ainda não foram divulgados porque os projetos estão em fase de estudo de viabilidade.


				
					Salvador ganha novas ciclovias até o final do ano; veja onde
Praça Marechal Deodoro, no Comércio, em Salvador. Foto: Secom

Foram assinadas, no início do mês, ordens de serviço para a realização de obras de novas ligações cicloviárias no trecho da Praia da Paciência, no Rio Vermelho. Outra delas vai garantir a ligação da ciclovia entre a Vila Caramuru, também no Rio Vermelho, e Amaralina.

A Avenida Bonocô, que passará por obras de requalificação, também deve ganhar em breve novas faixas para ciclistas.


				
					Salvador ganha novas ciclovias até o final do ano; veja onde
Foto: Valter Pontes/Secom PMS

A Avenida Lafayete Coutinho, conhecida popularmente como Avenida Contorno, também deve ganhar ciclovia, decks de madeira e novas calçadas. A avenida - que liga as regiões do Vale do Canela, Campo Grande e Bairro 2 de Julho ao Comércio, parte mais baixa da cidade - deve passar por uma intervenção nos próximos meses. O projeto foi desenvolvido pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF).


				
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​Foto: Divulgação

Novo Plano Cicloviário prevê que Salvador chegue a 700 km de vias para ciclistas

As ampliações confirmadas pela Transalvador fazem parte do novo Plano Cicloviário, lançando este mês pela Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria de Mobilidade (Semob). A meta é que, nos próximos 10 anos, o município chegue a 700 km de rede cicloviária. Atualmente, são mais de 300 km.

O documento, lançado no início de junho pela gestão municipal, traz um diagnóstico e apresenta diretrizes para o setor em Salvador. O prefeito Bruno Reis destacou que o documento marca “um novo momento na mobilidade da capital baiana”, promovendo o uso da bicicleta como “um meio de transporte viável que fomenta a mobilidade ativa e os cuidados com o meio ambiente”.


				
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Rua Miguel Calmon, no Comércio, em Salvador. Foto: Jefferson Peixoto/Secom

A rede cicloviária de Salvador aumentou de 30 km de para mais de 300 km nos últimos dez anos. Bruno Reis ressaltou que o plano busca garantir que a cidade continue avançando em mais estrutura para os ciclistas. “Vejam vocês o papel do poder público em estimular determinadas iniciativas. Se hoje esse grande movimento Vai de Bike está crescendo de forma expressiva na nossa cidade, é justamente porque nós passamos a construir uma cidade que permite que os ciclistas possam por ela circular, permite que os atletas de competição possam treinar, que nem isso no passado tinha”, disse.

“E essa visão vai seguir em diversas intervenções que nós vamos realizar, e agora estão garantidas, asseguradas pelo Plano Cicloviário. Em todas as obras a gente se preocupa com acessibilidade, rampas de acessibilidade, com piso tátil para as pessoas com deficiência, ciclovia para os ciclistas”, acrescentou.

Segundo o secretário de Mobilidade, Fabrizzio Müller, o plano foi entregue com o apoio do governo britânico, através do UK Pact, com recursos geridos pelo Banco Mundial. “Ele não é simplesmente uma previsão de aumento de rede cicloviária, mas um diagnóstico preciso da infraestrutura atual, mostrando onde deve ser aprimorado e ampliado. Temos políticas para fomentar o uso da bicicleta, como educação, conectividade e integração multimodal”, iniciou o titular da Semob.

“Salvador é uma cidade em que 38% da população se desloca a pé, e melhorar os sistemas de cobertura permitirá mais deslocamentos de bicicleta. Pretendemos, com esse plano, chegar a 25 quilômetros de ciclovias por 100 mil habitantes em dez anos, atingindo níveis de cidades cicláveis da Europa”, afirmou Müller.

O plano tem cinco eixos: proposta de adequações da rede cicloviária existente; implantação de trechos críticos de ligação para suprimir descontinuidade; implantação dos tramos previstos no Plano de Mobilidade de Salvador (PlanMob); proposta de implantação de novos tramos cicloviários; proposta de implantação de novos bicicletários e paraciclos.

O presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, mencionou os avanços na mobilidade de Salvador ao longo dos últimos anos, citando o Movimento Salvador Vai de Bike. “Isso requer muita sensibilidade, investimento e mobilização de recursos. Salvador é a cidade que mais cresceu no Brasil nos últimos anos, e isso é fruto de muito trabalho e dedicação. Uma cidade boa para ciclistas é boa para todos”, afirmou.

Segundo o vice-presidente da Federação Baiana de Ciclismo, Henrique Marinho, o novo Plano Cicloviário “atende tanto os ciclistas que utilizam a bicicleta como meio de transporte quanto para lazer e competição”. “É um projeto maravilhoso e daqui pra frente, acho que vai melhorar ainda mais”, pontuou.

Ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas: o que são?

Ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas podem ser definidas conforme a interação com o meio. Enquanto as ciclovias são espaços dedicados exclusivamente para a prática do ciclismo, geralmente segregada dos demais veículos que compõem o trânsito de determinado lugar, as ciclofaixas são pintadas no asfalto, sem a necessidade de separação física entre as vias para automóveis e bicicletas.

Nas ciclorrotas, entretanto, carros e bicicletas trafegam juntos, com sinalização horizontal e vertical que informe com clareza a existência de ciclistas nos locais, alertando motoristas e protegendo ciclistas.

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