Ao colocar um filho em uma escola, o desejo dos pais é que ela vá muito além de ensinar matemática, português ou educação física. É na instituição de ensino que as crianças passam boa parte do dia – no ensino fundamental, por exemplo, com carga horária de 6 horas – e, por isso, é lá também que é complementada a formação como ser humano.
Principalmente na educação infantil, quando o aluno começa a entender sobre o mundo, a comunidade que vive, como lidar com os colegas, como obedecer ordens, a participação da escola ao lado dos pais na tarefa de educar pensando além das matérias ensinadas é essencial.
Pensando nessa formação do aluno, a escola Gurilândia, localizada no bairro da Federação, em Salvador, utiliza a metodologia indicada pelo International Baccalaureate. Isso significa que o colégio, voltado para a educação infantil e ensino fundamental, se preocupa em ampliar a gama de capacidades e responsabilidades dos alunos, que vão além do sucesso acadêmico. O método busca formar alunos questionadores, bem informados, comunicadores, pensadores, cuidadosos, flexíveis, íntegros, mente aberta, solidário e equilibrados.
“Os alunos aqui são o tempo inteiro estimulados a, além do conhecimento, ter atitude perante o mundo, perante o outro. É tudo baseado no perfil do aluno do IB, que é difundido no mundo inteiro”, explica a diretora da Gurilândia, Luciana Pinho.
A própria escola destaca que “prepara para o conhecimento, prepara para a vida”, para alcançar o objetivo de um mundo sem fronteiras. Para isso, há ferramentas que podem ser introduzidas no dia-a-dia da sala de aula. Na Gurilândia, por exemplo, os alunos participam de ações durante todo o período letivo.
“Todo o currículo da escola é formado para que o aluno tenha sempre uma ação no final de cada projeto que é ensinado. Então ele tem uma ação cidadã, uma ação global, uma ação comunitária, algo com impacto na sociedade a ser desenvolvida. Isso é fundamental na formação do aluno, mais completo, mais civilizado”, disse Luciana.
A preocupação com a formação do aluno é tamanha que a escola avalia, no ensino fundamental, dois aspectos: o conhecimento e as atitudes. “No ensino fundamental eles recebem nota não só pelo conhecimento, porque a escola tem que formar esse aluno em relação as atitudes dele. Pensando nisso, eles recebem nota pela ação também, porque não adianta ter uma atitude ruim perante a sociedade e ter um bom conhecimento. As duas coisas são complementares. A gente valora essas duas coisas de forma igual”, garante a diretora.
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