Estudantes do SESI de Luís Eduardo Magalhães, na região oeste da Bahia, estão utilizando a tecnologia de inteligência artificial (IA) para recriar personagens históricos afro-brasileiros e indígenas em histórias em quadrinhos. O projeto, intitulado "IA Afroindígena: Recriando Narrativas e Heróis", tem como principais objetivos proporcionar reparação histórica a essas figuras, fomentar empatia nos estudantes e promover o letramento digital.
A iniciativa, que combina tecnologia com história, já trouxe grandes resultados e será apresentada em um evento nacional de inteligência artificial no final deste mês. Em entrevista a TV Oeste, o professor de história Rafael Alves comentou que o projeto foi idealizado para dar vida a personagens excluídos do processo histórico e cujas imagens, muitas vezes, não são fidedignas.
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A ferramenta utilizada no projeto é o Copilot, da Microsoft, que permite a geração de até 15 imagens por dia gratuitamente. Os estudantes trabalham em grupos, onde cada equipe é responsável por uma parte do processo: desde a criação do roteiro até a geração e edição das imagens e diálogos.
Com essas ferramentas, os alunos conseguem transformar figuras da cultura afro-brasileira e indígena em personagens de histórias em quadrinhos, promovendo um aprendizado inovador e criativo.
O projeto, que teve início no ano passado, já apresentou resultados significativos, e alguns dos alunos foram selecionados para participar de uma premiação nacional sobre Inteligência Artificial no final de setembro.
Santiago Neto
Santiago Neto
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