O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta quarta-feira que em 2020 vai aplicar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) digitalmente para 50 mil candidatos, em 15 capitais do país. Os planos do MEC são de que em 2026 já não haja mais a prova impressa. Os estudantes que prestam a prova nesse ano, no entanto, não serão afetados com nenhuma mudança.
— A ideia é fazer vários Enems ao longo do ano por agendamento — anunciou o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, em coletiva de imprensa.
No ano que vem, 50 mil candidatos já poderão optar se farão o modelo piloto digital ou se farão a prova tradicional impressa. No caso dos candidatos que forem fazer a prova nos moldes tradicionais, a prova continuará sendo aplicada em dois domingos consecutivos, segundo o Inep, em 11 e 18 de outubro.
O número de aplicações aumentará progressivamente. Em 2021, serão feitas duas aplicações digitais da prova. Depois, a partir de 2022 a ideia do MEC é viabilizar a aplicação da prova em quatro ocasiões em datas diferentes agendadas ao longo do ano.
De acordo com o Inep, a versão digital da prova viabilizará questões que utilizem games, vídeos e infográficos.
O governo cita como argumento central para a mudança na prova a economia de dinheiro, já que, segundo dados oficiais, a aplicação da prova impressa supera R$ 500 milhões de reais. Outra justificativa é que a mudança traria ganhos para o meio ambiente.
Veja as capitais que terão aplicação da prova digital já em 2020:
Belém (PA)
Belo Horizonte (MG)
Brasília (DF)
Campo Grande (MS)
Cuiabá (MT)
Curitiba (PR)
Florianópolis (SC)
Goiânia (GO)
João Pessoa (PB)
Manaus (AM)
Porto Alegre (RS)
Recife (PE)
Rio de Janeiro (RJ)
Salvador (BA)
São Paulo (SP)
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Redação iBahia
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