Alunos da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) deflagraram greve por tempo indeterminado. Decisão foi tomada em uma assembleia realizada no campus, na sexta-feira (6). As informações são da instituição de ensino.
Os estudantes reivindicam a contratação de professores, melhorias na estrutura e aumento de verba para investimento na educação. De acordo com o g1, o chefe de gabinete da Uefs, Magno Macambira, afirmou que novos professores vão ser contratados via concurso público.
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O processo seletivo já foi autorizado pelo governo do estado e visa a contratação de 105 professores. Uma reunião entre a a reitora Amali Mussi, a vice-reitora Eva Carvalho e demais gestores da Uefs com os alunos foi realizada no sábado (7), a fim de comunicar a aprovação do certame.
"Esses avanços, do trabalho administrativo, das seleções de professores substitutos, concursos e convocações dependem do trabalho administrativo que é realizado dentro da universidade", destacou Magno Macambira.
O chefe de gabinete relatou também que a Uefs vem realizando, diariamente, contato com o comando da greve pelo e-mail constitucional e conversas presenciais. Ele enfatiza que o objetivo é avançar nos diálogos para que a pautas exigidas sejam resolvidas.
"O movimento é legítimo. A gestão [da Uefs] reconhece todos os movimentos, a dinâmica estudantil, assim como movimentos de docentes e servidores técnicos. Nós compreendemos que isso faz parte da vida universitária", afirmou o chefe de gabinete da Uefs.
Larissa Lima, coordenadora de Juventude da Secretaria Estadual de Educação, disse que conversou com os estudantes do comando da greve e informou que o objetivo dos diálogos é encerrar a paralisação.
A coordenadora de Juventude da Secretaria Estadual de Educação, Larissa Lima, disse que conversou com os estudantes do comando de greve e informou que os diálogos tem o objetivo de encerrar a paralisação.
Déficit de professores
No dia 28 de agosto, os estudantes da Uefs realizaram uma manifestação da reitoria da universidade. Na ocasião, eles reclamaram da carência de professores, uma vez que a instituição tem um déficit de pelo menos 136 profissionais.
Entre os cursos afetado estavam: medicina, química, física e psicologia. A estudante de medicina, Cecília Lima, os alunos solicitam a contratação de 18 professores.
"Não temos professores de anatomia e patologia, por exemplo. Com isso, perdemos muitas aulas práticas", afirmou.
A reitora da Uefs, Amali Mussi, confirmou que há déficit de profissionais na instituições. Ainda conforme o g1, a gestora afirma que além das contratações, a quantidade de vagas oferecidas precisa ser reajustada para que haja professores suficientes para atender todas as turmas.
"Nosso quadro de vagas é antigo, para uma quantidade específica de cursos, graduação, extensão. A universidade cresceu ao longo dos anos, então precisamos ampliar nosso quadro de vagas também", afirmou.
Redação iBahia
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