Se você é um consumidor que não consegue controlar seus gastos e só vê suas dívidas crescerem dia após dia, chegou o momento de parar e fazer uma autoavaliação. Se quer saber se está superendividado, confira se o seu perfil se enquadra em pelo menos três das situações descritas abaixo.
● Minhas dívidas equivalem a mais de 50% do que ganho;
● Preciso trabalhar mais para pagar minhas dívidas no final do mês;
● Meu salário termina antes do fim do mês:
● Minhas dívidas estão sendo causa de desavença familiar;
● Não consigo pagar em dia as contas de luz, água, alimentação, aluguel e/ou condomínio;
● Tenho sofrido de depressão em razão das dívidas;
● Meu nome está registrado em cadastros, tais como SPC, Serasa, CCF;
● Tenho atrasado o pagamento das minhas dívidas;
●Já pedi dinheiro emprestado a familiar ou a um amigo para pagar minhas obrigações;
● Minha família não tem conhecimento de minhas dificuldades.
O que posso fazer?
Se você for pessoa física e estiver nas situações previstas acima, procure os órgãos de defesa do consumidor, que podem lhe auxiliar orientando ou intermediando a negociação da sua dívida junto ao fornecedor.
Confira dez orientações básicas para equilibrar as finanças
- Tenha um orçamento doméstico
Orçamento é um planejamento de curto prazo, no qual se deve listar todas as entradas e saídas de dinheiro.
- Saiba o tamanho do seu salário e dos seus gastos mensais
Some todas as suas entradas financeiras e todos os seus gastos de uma maneira organizada e periódica para saber se você é um devedor ou um poupador.
- Verifique se você é um poupador ou devedor
Ao fazer os cálculos, você vai verificar se sobra dinheiro no seu orçamento ou se falta. Existem caminhos diferentes para pessoas poupadoras e devedoras.
- Caso seja um devedor, corte seus gastos desnecessários
Faça sempre a seguinte pergunta: Essa compra é uma necessidade ou somente um desejo?
- Renegocie sua dívida
Caso seja um devedor com empréstimos pessoais ou dívidas no cartão, no momento as instituições estão abrindo negociações. Também é possível fazer a portabilidade de créditos, ou seja, você pode transferir uma dívida de uma instituição para outra caso seja mais vantajoso financeiramente, tenha juros e taxas mais baratos.
- Troque sua dívida cara por outra mais barata
É sempre melhor fazer um empréstimo pessoal do que adquirir dívidas no cartão de crédito e no cheque especial. As taxas dos empréstimos são menores.
- Se você é um poupador, procure bons investimentos
Tradicionalmente as pessoas gostam da poupança por ser uma forma segura de poupar dinheiro. No entanto, há outros investimentos tão seguros quanto a caderneta de poupança e muito mais rentável, como os fundos, o rendimento do Certificado de Depósito Bancário (CDB) e o tesouro direto.
- Evite cheque especial e pagar o mínimo do cartão de crédito
Todas as pessoas devem evitar essas dívidas. Tanto o cheque especial quanto dívidas no cartão são créditos pré-aprovados cujas taxas de juros atingem mais do que 400% ao ano.
- Tente se educar financeiramente
Informe-se, leia e procure um especialista para melhorar sua vida financeira.
- Crie um fundo de emergência
O ideal é que todos tenham uma reserva financeira equivalente a três meses de seus salários. E planeje a sua aposentadoria.
Leia também:
Veja também:
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!