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Balanço

Salvador tem queda no preço da cesta básica em novembro

Capital baiana teve o terceiro menor valor entre as 17 capitais pesquisadas

Nathália Amorim • 06/12/2023 às 12:27 - há XX semanas

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A cesta básica de Salvador sofreu uma redução no mês de novembro. Segundo balanço do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o valor foi o terceiro menor entre as 17 capitais pesquisadas.


				
					Salvador tem queda no preço da cesta básica em novembro
Salvador tem queda no preço da cesta básica em novembro. Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O valor do conjunto de alimentos teve uma queda de -2,17% em relação a outubro. Em comparação com novembro de 2022, o preço teve um aumento de 0,03%. Já no acumulado de janeiro a novembro, houve redução de -3,48%.

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Com isso, a cesta básica em Salvador está custando R$550 reais. A mais cara foi registrada em São Paulo, por R$749,28. Com base no valor do conjunto de alimentos na capital paulista, o DIEESE estima que em novembro o salário necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.294,71 ou 4,77 vezes o mínimo de R$ 1.320,00.

O cálculo leva em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Com isso, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica passou de 107 horas e 17 minutos, em outubro, para 107 horas e 29 minutos, em novembro. Em novembro de 2022, a jornada média foi de 121 horas e 02 minutos.

Já em Salvador, o trabalhador soteropolitano remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.320,00 precisou trabalhar 91 horas e 49 minutos para adquirir a cesta básica. Em outubro, o tempo foi maior, de 93 horas e 51 minutos. A nível de comparação, em novembro de 2022, quando o salário mínimo era de R$ 1.212,00, foram necessárias 99 horas e 58 minutos.

Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em novembro de 2023, 45,12% da renda para adquirir os produtos da cesta básica, que são suficientes para alimentar um adulto durante um mês. Em outubro, o percentual gasto foi de 46,12%. Já em novembro de 2022, o trabalhador comprometia 49,12% da renda líquida.

Preço dos alimentos

Entre outubro e novembro de 2023, seis produtos apresentaram queda no preço médio:

  • farinha de mandioca (-13,05%)
  • tomate (-9,37%)
  • banana (-4,61%)
  • manteiga (-1,54%)
  • leite integral (-0,45%)
  • café em pó (-0,42%).

Outros cinco produtos registraram aumento de preços em novembro:

  • arroz agulhinha (2,55%)
  • óleo de soja (2,43%)
  • açúcar cristal (1,64%)
  • feijão carioquinha (1,21%)
  • carne bovina de primeira (0,71%).
  • Não houve variação no preço do pão francês.

No acumulado dos últimos 12 meses, foram registradas elevações em seis dos 12 produtos da cesta:

  • tomate (44,32%)
  • arroz agulhinha (19,15%)
  • farinha de trigo (19,09%)
  • pão francês (4,78%)
  • açúcar cristal (3,08%)
  • manteiga (0,89%).

Outros seis produtos tiveram redução no preço médio:

  • óleo de soja (-25,28%)
  • leite integral (-12,72%)
  • carne bovina de primeira (-12,31%)
  • feijão carioquinha (-10,99%)
  • banana (-5,85%)
  • café em pó (-5,79%).
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