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ECONOMIA

Pão francês registra maior alta geral na inflação de abril da Região Metropolitana de Salvador

Taxa calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica a maior inflação para um mês de abril em 2019

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Redação iBahia

11/05/2022 às 22:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 0:07 - há XX semanas
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					Pão francês registra maior alta geral na inflação de abril da Região Metropolitana de Salvador
Foto: Divulgação/IBGE

Em abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,67% Região Metropolitana de Salvador (RMS). A taxa calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica a maior inflação para um mês de abril desde 2019, mas ainda assim ficou abaixo do indicador nacional.

No Brasil, o IPCA do mês chegou a 1,06%, o maior para o mês de abril desde 1996. No total, 16 áreas pesquisadas pelo IBGE tiveram alta, sendo lideradas pela Região Metropolitana do Rio de Janeiro/RJ (1,39%) e pelos municípios de Aracaju/SE (1,36%) e Campo Grande/MS (1,21%).

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Em Salvador, o resultado do IPCA é resultado das altas médias nos preços de 6 dos 9 grupos de produtos e serviços analisados. O grupo puxado pelos alimentos tiveram o maior aumento médio em dois anos (2,22%), com o pão francês sendo o principal vilão.


				
					Pão francês registra maior alta geral na inflação de abril da Região Metropolitana de Salvador
Foto: Divulgação/IBGE

Com o resultado de abril, o IPCA na RM Salvador acumula alta de 3,95% no ano de 2022, o 3º menor entre os 16 locais investigados, acima apenas da RM Porto Alegre/RS (2,65%) e da Grande Vitória/ES (3,81%).

Alta nos grupos que compõem o IPCA

A inflação da Região Metropolitana de Salvador (0,67%) foi resultado de aumentos nos preços médios em seis dos novos grupos de produtos que compõem o IPCE.

Com o maior aumento entre os grupos e o mais elevado em dois anos (desde abril de 2020), alimentação e bebidas (2,22%) exerceu a principal pressão inflacionária no mês. Houve altas tanto nos alimentos consumidos em casa (2,64%) quanto na alimentação fora (0,95%), com peso maior do primeiro grupo.

Entre os alimentos, o pão francês (4,40%) teve a maior contribuição para a alta geral da inflação de abril na RM Salvador, seguido pelo tomate (10,59%), que registrou o maior aumento médio entre todos os produtos e serviços que formam o IPCA.

Outros itens de consumo importantes do dia a dia também aumentaram significativamente, a exemplo do leite longa vida (6,92%), do óleo de soja (8,87%), da batata-inglesa (10,20%) e da cebola (8,36%).

Outra pressão inflacionária importante de abril, na RM Salvador, veio do grupo saúde e cuidados pessoais (1,42%), que registrou seu maior aumento médio em três anos, desde abril de 2019 (quando havia sido de 1,64%).

A alta foi resultado principalmente do reajuste nos preços dos medicamentos, autorizado em 1º de abril, que se refletiu num IPCA de 4,90% para os produtos farmacêuticos em geral. O índice foi puxado pelos remédios contra hipertensão e colesterol alto (hipotensores e hipocolesterolêmicos, 3,80%) e pelos analgésicos e antitérmicos (4,55%).

Embora o grupo habitação tenha mostrado uma estabilidade média de preços em abril (0,00%), veio dele a principal pressão inflacionária individual do mês, na RM Salvador: o gás de botijão, com aumento de 5,03%.

Os dois grupos com queda média dos preços em abril, segundo o IPCA, foram transportes (-1,14%) e educação (-0,01%). A gasolina (-3,90%) teve a maior contribuição individual no sentido de segurar a inflação de abril, na RMS. As deflações na energia elétrica (-3,41%) e nas passagens aéreas (-8,14%) também foram influências importantes na desaceleração do IPCA em abril.

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