A discussão em torno do Open Banking já vem acontecendo há um tempo no Brasil. A primeira fase foi iniciada em fevereiro e está prevista para a próxima sexta-feira (13) o início da segunda fase. Mas para quem não está por dentro do mercado financeiro, afinal, o que significa isso?
Em tradução literal, open banking significa banco aberto; na prática, indica que o cliente terá maior controle dos seus dados. Isso quer dizer, de forma resumida, a implementação de uma camada de tecnologia padronizada, visando simplificar a portabilidade de dados.
A APIs, como é chamada essa tecnologia, também vai permitir ampliar a oferta de produtos e serviços financeiros, trazendo, dessa forma, mais concorrência e competição a um setor conhecido por ser super concentrado.
Na prática, o Open Banking permitirá ao cliente “levar” todos os dados e históricos de crédito construído ao longo do tempo com um banco – que vão desde recebimento de salários a pagamentos de contas -, para outra instituição financeira sem precisar começar o relacionamento do zero.
O open banking facilitará a vida dos clientes que querem migrar de banco ou adquirir um novo produto financeiro, por exemplo.
Segunda fase
A partir da segunda fase, que inicialmente iria começar no dia 15 de julho, mas foi adiada pelo Banco Central, que as instituições participantes poderão solicitar aos clientes autorização no compartilhamento de informações cadastrais e transacionais de contas de depósito à vista, poupança, pagamentos pré-pagos, cartão de crédito e outras operações de crédito.
Assim como qualquer novidade, a falta de detalhamento sobre os processos e o que de fato muda na vida dos clientes com o Open Banking tem gerado dúvidas e até mesmo insegurança. Por isso, é importante ressaltar que o compartilhamento de dados é algo que só deve ser autorizado pelos clientes e mais ninguém.
“O Banco Central tem sido minucioso nas instruções para essa segunda fase. É fundamental que a população saiba que todo o processo de compartilhamento de dados só deve ocorrer exclusivamente nos canais eletrônicos das instituições que aderiram ao Open Banking”, destaca Thiago Alvarez, fundador e CEO do Guia de Bolso,
Após a implantação da segunda fase, ainda restarão sete etapas para a implementação total do Open Banking no Brasil. A previsão do Banco Central é que o processo se encerre em setembro de 2022. As terceiras e quartas fases estão previstas 30 de agosto e 31 de dezembro.
Vantagens
De acordo com a Sicredi, instituição financeira cooperativa, as principais vantagens do Open Banking são:
- Liberdade e autonomia, com mais opção de escolha e controle nas suas mãos;
- Por meio do compartilhamento de dados, você poderá ter melhores experiências, produtos e serviços mais especializados, além de ofertas mais adequadas para o que precisa;
- Ter mais comodidade, ao permitir compartilhar seus dados para escolher as melhores opções de produtos e serviços disponíveis no mercado, afim de atender as suas necessidades;
- O Open Banking estimula a inovação, trazendo novas soluções e melhorias dos serviços já existentes nas instituições financeiras.
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Redação iBahia
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