Quando a economia vai melhorar? A resposta para essa angústia que vem afligindo os brasileiros não é unânime. Analistas, diante do momento único de dois anos seguidos de recessão forte, têm projeções dispersas que variam de estagnação no ano que vem até crescimento de 2% ou mais. Silvia Matos, da Fundação Getulio Varga (FGV), afirma que o aumento do endividamento das famílias nos últimos anos pode dificultar a retomada da economia. Em 2005, as dívidas representavam 18,42% da renda. Hoje, corresponde a 44,3%.É possível poupar até R$ 1 mil por mês reduzindo gasto supérfluo; veja como Meirelles diz que Brasil voltará a crescer em 2017, mas evita dar números O empréstimo habitacional foi o principal responsável por esse avanço. Sem o crédito imobiliário, o percentual de endividamento cai para 25,07%. Puxado por financiamento de longo prazo e que compromete uma fatia maior da renda, essas dívidas podem frear a recuperação, ao contrário de crises anteriores, quando a reação veio rápida e forte. As dívidas comprometem a capacidade de investir de famílias e empresas. — Houve expansão muito grande do crédito. É uma novidade na nossa economia. Na recessão, a retomada fica mais lenta. E o governo não poderá entrar para compensar, pois está tendo que se ajustar. Isso deve fazer a recessão ser mais prolongada.
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Redação iBahia
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