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ECONOMIA

Dez dos 12 produtos da cesta básica de Salvador aumentam de preço

Trabalhador precisou comprometer 49,99% de sua remuneração em março de 2022 para adquirir os produtos de uma cesta básica, suficiente para alimentar uma pessoa durante um mês

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Redação iBahia

06/04/2022 às 11:20 • Atualizada em 27/08/2022 às 20:25 - há XX semanas
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Foto: Reprodução

Dez dos doze itens da cesta básica de Salvador aumentaram de preço no mês de março, em comparação com o mês de fevereiro. As informações foram divulgadas pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) nesta quarta-feira (06). Na prática, a maior alta foi do óleo de soja (15,89%), seguido do feijão carioquinha (4,74%), do pão francês (4,18%), da farinha de mandioca (3,86%), açúcar cristal (3,13%), banana (3,05%), manteiga (2,61%), tomate (1,83%), leite integral (1,19%) e arroz agulhinha (0,39%).

Os dois únicos itens que baixaram de preço foram a carne bovina de primeira (-1,87%) e café em pó (-0,51%). Analisando os valores com os de outras capitais, a cesta em março de 2022, apresentou aumento de 1,46% em relação a fevereiro; custando R$ 560,39 - segunda cesta com menor do país dentre as capitais pesquisadas.

Em comparação com março de 2021, a cesta acumulou elevação de 21,49%. Na variação acumulada ao longo do ano, a cesta apresenta aumento de 8,14%. O morador de Salvador, cuja remuneração equivale ao salário mínimo de R$ 1.212,00 precisou trabalhar durante 101 horas e 43 minutos para adquirir a cesta básica em março de 2022. Em fevereiro de 2022, o tempo de trabalho necessário foi de 100 horas e 15 minutos e, em março de 2021, de 92 horas e 16 minutos.

Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o trabalhador precisou comprometer 49,99% de sua remuneração em março de 2022 para adquirir os produtos de uma cesta básica suficiente para alimentar uma pessoa durante um mês. Em fevereiro de 2022, o percentual foi de 49,26% e, em março de 2021, 45,33%.

Acumulado dos 12 meses
No acumulado dos últimos doze meses, 11 dos 12 produtos apresentaram aumento. O tomate continua sendo o vilão, com uma alta de 90,46%. Já o percentual negativo, ficou com o arroz agulhinha com -9,94%. Na sequência das altas, estão:

  • café em pó (89,23%)
  • açúcar cristal (48,44%)
  • óleo de soja (36,86%)
  • farinha de mandioca (23,36%)
  • manteiga (16,23%)
  • banana (14,49%)
  • leite integral (12,78%)
  • pão francês (12, 19%)
  • feijão carioquinha (11,99%)
  • carne bovina de primeira (9,74%)



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