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ECONOMIA

Concessionárias de carros fecham as portas e aumentam desemprego

O encerramento das atividades das concessionárias causou o desemprego de aproximadamente 12 mil pessoas

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06/05/2015 às 21:40 • Atualizada em 30/08/2022 às 20:16 - há XX semanas
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O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção Júnior, disse nesta quarta-feira (6) que 250 concessionárias de veículos automotores fecharam no país, desde o início do ano. Segundo ele, o encerramento das atividades das concessionárias causou o desemprego de aproximadamente 12 mil pessoas.
A persistir essa economia, "lamentavelmente, é natural que novas casas sejam fechadas e empregos perdidos", de acordo com estimativas técnicas da Fenabrave. O setor entende que a economia deve girar o mais rápido possível. "Nós precisamos de [elevar o] PIB [Produto Interno Bruto]. Tendo PIB (soma dos bens e serviços produzidos no país) vende produto, vende o automóvel, vende o caminhão”, enfatizou Assumpção, depois de reunião na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Ontem (5), a Fenabrave divulgou que as vendas de automóveis e veículos comerciais leves – como furgões e picapes – registraram queda de 6,36% em abril, na comparação com março. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve recuo de 24,35%. De janeiro a abril deste ano, a comercialização de veículos novos acumula queda de 18,39% em relação aos primeiros quatro meses de 2014.
Segundo o presidente da Fenabrave, a entidade espera a recuperação do setor apenas para 2016. “O nosso sentimento é que devemos atravessar essa ponte o mais rápido possível. Esse projeto de ajuste fiscal, lamentavelmente é necessário, em virtude da situação em que se encontra a economia do Brasil. Poderemos pensar, a partir de 2016, ainda que moderadamente, em um leve crescimento”, acrescentou.
As projeções de vendas para o ano foram refeitas pela Fenabrave, devido ao desempenho apresentado nos quatro primeiros meses do ano. A estimativa agora é que o setor registre queda de 18% no ano, em relação a automóveis e comerciais leves. A previsão anterior era de um recuo de 10%.

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