Com alta de juros, criptomoedas são opção para investimento de risco

Não é novidade que a taxa de juros do Brasil é alta. A Selic, taxa básica de juros da economia, neste momento está acima de 10%, um valor que para o histórico do país nem é dos mais altos, mas comparado a outros países é enorme.

Com essa informação, investidores costumam se aventurar pouco na renda variável, já que a renda fixa traz ganhos previsíveis e altos. Porém, quem quiser um retorno um pouco maior, tem opções no mercado e as criptomoedas é uma delas. Vamos explorar mais sobre o assunto neste texto.

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Vale a pena investir em criptomoedas?

O conhecimento das pessoas sobre criptomoedas aumentou muito nos últimos anos. A cobertura dos grandes sites e de influencers ajudou, assim como material educativo lançado pelas mais diversas fontes e a própria valorização das moedas, que chamou a atenção. Por exemplo, o ethereum preço em Novembro 2024 teve uma valorização em relação a outubro de 2023.

São milhares de criptomoedas que existem hoje, com o Bitcoin tendo mais de uma década de existência. Sua morte já foi decretada várias vezes, mas ele continua e com uma valorização impressionante. Isso impulsionou o lançamento de vários outros projetos, que variam completamente em ideias, objetivos, entre outras coisas.

Portanto, sim, vale a pena investir em criptomoedas. Corretoras como a Binance oferecem plataformas fáceis de usar e negociar, com a segurança necessária em um ambiente que ainda tem muitos golpistas e pessoas oferecendo retornos irreais. Por isso, quem começar a investir em cripto precisa ter as seguintes coisas em mente.

Criptomoedas: como se precaver

Retornos passados não são garantia de retornos futuros. O crescimento das criptomoedas deve continuar, mas a que ritmo é impossível prever. O primeiro passo para se precaver é desconfiar de quem garante retornos constantes por mês ou por ano. Isso é impossível de cravar, mesmo com as criptomoedas mais estáveis.

Nem todas as criptomoedas são iguais, aliás, assim como as moedas nacionais, elas se comportam de formas completamente diferentes. Há as moedas mais estáveis, mas que pouco valorizam, as que flutuam bastante, as que aparecem com muita popularidade e logo somem.

Por isso o investidor de criptomoedas precisa se manter muito atualizado, saber mais sobre cada projeto, quem está liderando-o e quais são as tecnologias usadas. O citado Ethereum, por exemplo, foi criado em 2014 por um crowdfunding e lançado em 2015. Desde lá, houve muitos desenvolvimentos até chegar no atual valor e estágio do projeto.

Por fim, é preciso usar corretoras de confiança. Não só para fazer transações de forma fácil e conseguir acompanhar os resultados, mas também pela segurança que elas oferecem que carteiras privadas não necessariamente conseguem. Esse é um aspecto fundamental no mundo das criptomoedas.

Primeiros passos para comprar criptomoedas

O primeiro passo é se informar bastante sobre o assunto. Leia sobre Bitcoin, Ethereum, Litecoin e blockchain, a tecnologia que faz as criptomoedas serem possíveis. Vá além dos números das valorizações, que chamam a atenção por si só, e saiba mais sobre o seu funcionamento.

Depois acompanhe os valores e abra uma conta em uma corretora de confiança, como a Binance. Lá veja o material educativo, como comprar e armazenar as criptomoedas. Finalmente, faça seu investimento e acompanhe de perto. Lembre-se que as flutuações são normais e que a diversificação é fundamental em todos os investimentos.

Vale a pena sair da renda fixa?

Como dito, a renda fixa no Brasil é uma instituição muito forte, com até o nome rentistas tornando-se usado, para o bem e para o mal. O retorno próximo do garantido (lembre-se, renda fixa não é exatamente fixa nem 100% garantida) tranquiliza muitos investidores, que assim preferem títulos públicos e CDBs a ações ou outros ativos.

Mas se a taxa de juros está em uma tendência de alta atualmente, dificultando os resultados das ações, por exemplo, ainda há outros ativos que podem valorizar independente da taxa de juros. As criptomoedas, que destacamos neste texto, é um desses ativos. Por isso vale a pena sair (um pouco) da renda fixa sim, para buscar retornos maiores, mas tendo sempre o conforto do investimento mais previsível.

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