Os dados divulgados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) sobre o crescimento do e-commerce no mercado brasileiro vêm acompanhados de elementos não tão positivos. Crescem juntamente à demanda comercial os golpes e fraudes em negócios eletrônicos, motivo principal do fechamento de lojas virtuais, na maioria das vezes ainda em seu primeiro ano de existência. Dados da Serasa Experian apontam que em 2013 o número de fraudes pela Internet chegou a atingir o valor de R$ 500 milhões de reais. Um a cada quatro brasileiros já foi vítima de alguma fraude na web e esse número tende a aumentar paralelamente à expansão do comércio online. Além dos consumidores, quem precisa estar atento às precauções que devem ser tomadas para prevenir ações fraudulentas são as lojas virtuais, principais vítimas do crescimento de golpes online. O analista Túlio Spuri, responsável pelo setor de segurança da empresa brasileira Gerencianet, especializada em soluções de pagamentos online, cobrança e gestão de clientes, relata a importância da atuação das empresas de intermediação de pagamentos: "As empresas que atuam como intermediadoras de pagamento são responsáveis por detectar fraudes e impedir que a transação fraudulenta aconteça. Assim, ela evita que vendedores e compradores sejam vítimas de golpes".Spuri enumerou cinco dicas fundamentais para evitar golpes e fraudes nas transações de pagamento de Lojas Virtuais, tornando o e-commerce um negócio seguro e rentável: 1º) Automatização de sistema: para maior segurança, empresas buscam cada vez mais a atuação das chamadas intermediadoras de pagamento online. Empresas como a Gerencianet recebem o pagamento dos clientes e repassam o valor para os vendedores de forma online, por meio de uma conta virtual.Esta parceria proporciona total controle das transações financeiras da empresa, facilitando a gestão e dando maior segurança para evitar fraude no sistema, tendo em vista que as empresas intermediadoras trabalham com especialistas em segurança de informação que avaliam o risco, podendo aprovar ou não o pagamento. "As transações realizadas em nosso sistema passam por uma série de análises, realizadas internamente e também por empresas especialistas em segurança. Assim, conseguimos identificar um pagamento suspeito e evitar que a fraude se concretize", explica Spuri. 2º) Conhecendo o cliente: No momento da venda, pesquise o máximo de informações que puder sobre o cliente, a começar pelo CPF, documento pelo qual é possível saber se o cliente tem dívidas anteriores, etc. 3º) De onde vem?: Empresas já utilizam o rastreio do IP. Dessa forma, em poucos minutos você pode confirmar a geolocalização do cliente, rastreando o lugar exato de onde foi feito o pedido. 4º) E-mails suspeitos: Se o nome inserido no e-mail não for o mesmo do comprador você já pode dedicar especial atenção a este cliente. Caso o e-mail não represente um nome, mas sim alguma característica suspeita, investigue! 5º) Inconsistências: Atente-se para qualquer contradição no momento da venda, seja dos dados cadastrais (endereço, telefone, etc), até os dados pessoais do cliente (nome, idade, documentos).
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade