A vacina contra a Covid-19 CoronaVac se mostrou 50% efetiva em prevenir adoecimento pela doença 14 dias após a primeira dose, segundo uma análise interina que envolveu 67.718 trabalhadores de saúde em Manaus, onde a variante brasileira do coronavírus P1 é predominante.
Esse é o primeiro estudo que avalia a efetividade da vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac em locais onde a variante brasileira é predominante.
O comunicado divulgado pelo infectologista Julio Croda, coordenador da pesquisa, informa que os dados relativos à efetividade duas semanas após a segunda dose continuarão a ser coletados ao longo das próximas semanas.
A pesquisa foi realizada pelo grupo Vebra Covid-19, integrado por pesquisadores de instituições brasileiras e internacionais e servidores das secretarias de saúde estaduais do Amazonas e de São Paulo e das secretarias de saúde municipais de Manaus e São Paulo.
Além de análises de profissionais amazonenses, os pesquisadores pretendem ainda avaliar a eficácia da CoronaVac e da vacina Oxford/AstraZeneca, produzida pela Fiocruz, em idosos de Manaus, Campo Grande e São Paulo.
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Redação iBahia
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