Segundo matéria do blog de Rob Waugh, do Yahoo, os aplicativos - que foram associados à violência doméstica - geralmente ficam escondidos nos celulares das pessoas e enviam as informações para outro dispositivo. Uma investigação realizada pelo India Today descobriu que eles estão à venda no país asiático, mas também estão disponíveis para comercialização no ocidente.
Em alguns casos os aplicativos estão dentro da lei, e foram desenhados para permitir que pais monitorassem seus filhos ou empregadores supervisionassem o uso de celulares corporativos por parte de seus funcionários. O detetive Vibhav Gupta, da cidade de Delhi, disse ao repórter do India Today: “Eu lhe dou um software que você deve instalar (no celular da sua esposa sem ela perceber). A instalação leva apenas cinco minutos. Depois disso, o controle total do dispositivo estará em suas mãos.”
Segundo o detetive, a pessoa poderá então ouvir as chamadas recebidas e realizadas, verificar a localização e ver todos os detalhes dos contatos do espionado. Também será possível ler a mensagens de texto enviadas e recebidas, além de ver as fotos que ela está compartilhando. Muitos destes aplicativos estão à venda em lojas online em suas versões para iPhone, Blackberry e Android, e são comercializados como uma forma dos pais monitorarem a maneira como seus filhos usam os dispositivos eletrônicos.
Um destes apps se chama Mobistealth, e acabou sendo parte importante de um caso de assassinato ocorrido na Austrália em 2013. O assassino Simon Gittany usou o aplicativo para ler as mensagens de texto de sua namorada, Lisa Harnum.
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Redação iBahia
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