Paulinha, participante do "No Limite 2023", se emocionou durante conversa com as mulheres da equipe Urucum onde relembrou uma violência sexual sofrida.
Enquanto conversava com Greiciene, Carol Nakamura e Raiana sobre a história de algumas tatuagens, ela revelou se considerar uma sobrevivente.
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"Eles me levaram para um lugar, era uma espécie de garagem em construção. Tinha um cobertor no chão e colocaram um pano na minha cara com alguma coisa que, até então, não sabia o que era. Mas desmaiei, apaguei", iniciou.
"Quando acordei, estava pelada sendo estuprada várias vezes. Fiquei lá por oito horas no cativeiro. No momento que acordei, tentei resistir algumas vezes, então apanhei muito. Não tinha mais força para resistir e fiquei lá jogada. Acharam que eu tinha morrido e me enrolaram no cobertor e me jogaram na área de lixo do Terminal Cachoeirinha", seguiu emocionada.
Ela ainda relembrou que um casal a resgatou do lixão, mas ela ainda precisou enfrentar o preconceito na delegacia, o que foi mais uma barreira enfrentada no trauma.
“Eu me considero sobrevivente do estupro. Fiz uma tatuagem da onça, que é a mais forte de todas e escrevi melhor que ontem”, finalizou Paulinha no reality.
Redação iBahia
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