A emoção do baiano Wagner Moura, grande homenageado do Prêmio Braskem de Teatro, na noite da última quarta-feira,13, contagiou o público. O ator relembrou momentos marcantes do início de sua carreira e as dificuldades que enfrentou. Ele contou que o primeiro troféu de sua vida foi ganho no Prêmio Braskem de Teatro. 'Quando ganhei, aqui nesse palco, o prêmio revelação em 1997, meu pai saiu e desceu essas escadas comemorando. Eu fiquei muito feliz nesse dia, mas estou mais hoje. Esse prêmio de hoje é o mais importante que eu recebi na minha vida inteira', disse emocionado.
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Numa breve retrospectiva, Wagner contou a emoção que sentiu ao ganhar seu primeiro grande papel numa peça em Salvador. "Eu não conseguia ficar parado. Saí correndo da escola de teatro da UFBA até o Porto da Barra, sem conseguir parar. Cheguei todo molhado, mas muito feliz", relembrou. O intérprete do famoso Capitão Nascimento, em Tropa de Elite 1 e 2, se revelou estar muito orgulhoso em fazer parte da história do teatro no estado. "Não há nada que eu seja mais na minha vida do que um ator baiano. Eu gosto quando as pessoas escrevem 'o ator baiano Wagner Moura'. É isso ai, é isso que eu sou", ponderou.Mas, sem dúvidas, o coração do baiano bateu mais forte quando Daniel Boaventura chamou ao palco José Moura, pai de Wagner. José adaptou um trecho de Os Lusíadas, de Camões, para homenagear o filho. 'Não quero ser pretensioso, mas para mim é isso ai: Cesse tudo o que a musa antígua canta, porque através do Wagner um poder mais alto se alevanta', citou.Assista ao vídeo![youtube nRHjN5qpO9g]
Com Wagner Moura e Daniel Boaventura, cerimônia premia o melhor do teatro baiano em 2010