Gal Costa era disruptiva. Uma artista corajosa, que sempre deu espaço ao novo, engajada com o propósito de viver e cantar. Uma multidão se aglomerou no Festival Coala para acompanhar o show de Gal, sem saber que essa seria a despedida dela. O setlist escolhido minuciosamente celebrou o reencontro da artista com o público.
Ao surgir cantando "Fé cega, faca amolada", composição de Milton Nascimento, naquela noite de 17 de setembro, Gal foi ovacionada no Memorial da América Latina. Os milhares de fãs, entre eles muitos conterrâneos da artista, fizeram um enorme coro em todas as canções daquela apresentação especial.
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Com muito bom humor, atitude e generosidade, Gal recebeu "os dois meninos bonitos", como ela chamava Tim Bernardes e Rubel, parceiros da nova geração que participaram do show no Festival Coala. Juntos, fizeram um momento inesquecível ao cantarem "Negro Amor", "Tigresa", "Como 2 e 2", "Vapor Barato" e "Baby".
Dona de uma voz única e potente, Maria da Graça Costa Penna Burgos sempre teve a ousadia de inovar. Seja nos sons ou nas parcerias, Gal quebrava barreiras, vencia preconceitos e conseguiu levar ao público do Coala uma vitalidade e energia contagiantes.
Ela se foi e deixou milhares de fãs inconsoláveis e já saudosos daquela voz, daquela entidade luminosa no palco. Dessa vez doeu demais, Gal...
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Danutta Rodrigues
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