O Spotify divulgou na última semana um relatório com os pagamentos feitos a artistas que hospedam músicas na plataforma. O serviço de streaming aponta que em 2022, ajudou a gerar mais de 20% de toda receita de gravações de músicas no mundo todo, um salto em relação a 2017, quando essa porcentagem era menor que 15%.
No documento, a plataforma destacou que seus pagamentos totais para detentores de direitos das músicas estão chegando a US$ 40 bilhões. A lista de detentores de direitos inclui gravadoras, produtores, distribuidores independentes, organizações de direitos autorais de execução pública e instituições de arrecadação.
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A plataforma ainda aponta que pagou mais de US$3 bilhões a detentores de direitos editoriais nos últimos 2 anos, fazendo com que compositores e produtores gerem receitas em nível recorde.
Segundo o Spotify, quase 70% da receita gerada em seu serviço com música, ou seja, por meio das tarifas de assinatura Premium e taxas pagas pelos anunciantes no serviço gratuito, retorna para a indústria. Essa receita tem se transformado em royalties para os detentores de direitos, que então pagam artistas e compositores de acordo com seus contratos, já que a plataforma não paga artistas ou compositores diretamente.
O relatório ainda aponta que o número de artistas que geram mais de US$10 mil mais que dobrou nos últimos 5 anos. Em 2022, 57 mil artistas geraram mais de US$10 mil; enquanto em 2017, eles eram apenas 23.400. Além disso, 1.060 artistas geraram mais de US$1 milhão, mais que o dobro dos 460 de 2017.