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Semana do samba

Por Trás do Samba: 'sem Gilberto Gil a festa já teria morrido'

Na série 'Por Trás do Samba' Edil Pacheco conta como foi o processo para voltar com a tradicional festa em celebração ao gênero

Mariana Barreto • 30/11/2024 às 6:00 • Atualizada em 29/12/2024 às 17:01 - há XX semanas

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Há 52 anos, a Bahia viveu o retorno da tradicional celebração do dia nacional do Samba e Gilberto Gil, recém chegado do exílio, foi fundamental para este momento. Mantendo a tradição, este ano o evento acontece neste domingo (1), na Praça Quincas Berro D’agua, a partir das 16h.


				
					Por Trás do Samba: 'sem Gilberto Gil a festa já teria morrido'
Por Trás do Samba: 'sem Gilberto Gil a festa já teria morrido'. ​Foto: Reprodução/Instagram

"Se não fosse o Gil, o dia do samba talvez já tivesse morrido", afirma Edil Pacheco, cantor, compositor e organizador de todas as edições da tradicional festa que celebra o gênero musical.

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Após longos anos, a primeira edição da festa aconteceu em 1972, chamada "Noite do Samba e Dendê". Os sambistas da região se reuniram em causa prórpia e foram pedir ajuda de Gil para que a festa pudesse ser realizada.

O cantor da Tropicália adorou a ideia e ajudou os cantoes a conseguir um espaço, lonas e músicos para compor o palco. "Armaram as barracas do mercado modelo e nos juntamos para tocar. Todos cantaram de graça, somente os músicos contratados ganharam cachê e foi Gil quem pagou", relatou Edil Pacheco.


				
					Por Trás do Samba: 'sem Gilberto Gil a festa já teria morrido'
Por Trás do Samba: 'sem Gilberto Gil a festa já teria morrido'. ​Foto: Reprodução

A primeira edição da tradicional festa do Dia do Samba foi chamada de "Noite do Samba", aconteceu, em 1972, no antigo Campo da Graça, primeiro estádio de futebol de Salvador, que hoje se tornou uma rua com prédios.

O retorno de Gilberto Gil ao Brasil


				
					Por Trás do Samba: 'sem Gilberto Gil a festa já teria morrido'
Por Trás do Samba: 'sem Gilberto Gil a festa já teria morrido'. ​Foto: Reprodução/Instagram

Naquele ano, Gilberto Gil havia acabado de voltar de Londres, onde estava em exílio com o amigo Caetano Veloso. Ele foi obrigada a sair do Brasil em 1969, devido a repressão da ditadura militar.

Após três anos longe de casa, o retorno do poeta foi marcado pela busca da valorização da cultura. Com isso, além de lançar o álbum "Expresso 2222", Gil se empenhou nas causas artísticas e foi essencial para que a festa do dia do samba fosse realizada, naquele ano, em Salvador.

Programação da tradicional festa do Dia do Samba

Como diz a tradição, a festa do dia do samba ainda vai acontecer. Neste domingo (1º), antes da data oficial da celebração, Edil Pacheco comanda a festa com convidados especiais.

A 52º edição do evento também fará uma homenagem a Guiga de Ogum. A entrada é gratuita, começando às 15h, no Largo Quincas Berro D'água, localizado no Pelourinho.

Atrações confirmadas:

  • Edil Pacheco
  • Juliana Ribeiro
  • Paulinho do Reco
  • Firmino Neto
  • Walmir Lima
  • André Fanzine
  • Lanzinho do Banjo
  • Roque Betenquê

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