"Tenho uns 10 anos, mais ou menos, na música, e com O Rei do Baile a gente fez 1 ano agora. Comecei novo, com uns 13, 14 anos, parei um pouco por ter começado a ir para a igreja, e depois voltei a cantar", afirma o jovem que ainda pontua não ter problema em conciliar a carreira com a religião.
A banda foi criada por Dan com o tecladista do grupo e o apoio do empresário, Daniel (Bagaça). "Começou eu, meu tecladista e o baterista. Tentamos gravar o CD, mas começou a apertar e meu baterista nos apresentou Daniel, que deu o apoio para lançar o primeiro trabalho, que gravamos sem ensaio sem nada, mas já deu resultado".
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Apesar de ter nascido e ter sido criado na terra do arrocha, foi o pagodão que ganhou o coração de Dan desde novo.
"Eu escuto o arrocha, mas eu viajo mesmo no pagode. Isso é desde pequeno que eu venho escutando. Tenho como minhas inspirações Léo Santana, a galera da nova geração, meus amigos, Polly, Zé, Pitty."
Parte da nova geração do pagode, ou melhor, do pagodão, as canções da banda O Rei do Baile bebe da fonte dos paredões e entrega o conteúdo para quem consome o estilo um pouco mais ousado de dançar e cantar.
Em entrevista ao site, Dan falou sobre a decisão de ter escolhido o ritmo para cantar, além da paixão. "É um pagode que vem mais de dentro da favela, que tinha um preconceito grande, mas graças a Deus, hoje em dia, está vendendo bastante. E para a gente, que veio da favela, ver tanta oportunidade é importante".
O artista ainda falou sobre o preconceito que enfrenta por fazer o pagode de paredão. "Antigamente me incomodava as críticas sobre nossa música, nem todo mundo é obrigado a gostar, mas tem o preconceito. O importante é respeitar e hoje em dia, as pessoas já olham com outros olhos. Através do nosso crescimento a galera começou a olhar com outros olhos".
Para o futuro, Dan sonha alto e vem fazendo o possível para alcançar os projetos, tanto profissionais quanto pessoais. "Meu sonho é estar em todos os lugares, quero comandar tudo. Onde você ver, tem O Rei do Baile ali".