A grande final do 50º Festival de Música Negra do Ilê Aiyê acontece no domingo (26). O evento ocorre às 16h, na Senzala do Barro Preto, no bairro do Curuzu, e conta com Band’Aiyê como anfitriã, além de Filhos de Jorge entre as atrações convidadas.
Mais de 150 canções foram inscritas nesta edição cinquentenária do festival, sendo 18 selecionadas para a etapa final do prêmio. Após apresentação de cada concorrente diante do público, a comissão julgadora irá escolher as novas canções que passam a integrar o repertório da Band’Aiyê no Carnaval deste ano.
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Os ingressos para o espetáculo estão disponíveis na bilheteria digital. Os valores das entradas variam entre R$35,00 à R$200,00.
Premiações do Festival de Música Negra do Ilê Aiyê
Concorrendo ao Troféu Pássaro Preto, 18 composições foram selecionadas para a final, sendo 10 para “Poesia” e outras 8 à categoria “Tema”. Além do troféu, os três primeiros lugares ganham fantasias do bloco e premiação em dinheiro; confira prêmios.
Na categoria “Tema”
1º lugar: R$7.700,00 (sete mil e setecentos mil reais), o Troféu Pássaro Preto e duas fantasias.
2º lugar: R$7.150,00 (sete mil cento e cinquenta reais), o Troféu Pássaro Preto e duas fantasias.
3º lugar: R$6.600,00 (seis mil e seiscentos reais) o Troféu Pássaro Preto e duas fantasias.
Em “Poesia”
1º lugar: R$7.150, 00 (sete mil cento e cinquenta reais), o Troféu Pássaro Preto e duas fantasias.
2º lugar: R$6.600,00 (seis mil e seiscentos reais), o Troféu Pássaro Preto e duas fantasias.
3º lugar: R$ 6.000,00 (seis mil reais), o Troféu Pássaro Preto e duas fantasias.
Importância cultural
Os candidatos que inscreveram as produções musicais na categoria Tema, inspiraram-se no tema do Carnaval 2025 do Ilê Aiyê: “Kenya: Berço da Humanidade”. Para ampliar o entendimento sobre o assunto, o Ilê Aiyê, como uma tradição do festival, disponibilizou uma publicação com a pesquisa e reflexão feitas pela direção da entidade para seleção do tema.
“O Festival de Música Negra do Ilê Aiyê é importante atividade artístico-cultural no processo de contar e cantar a história de reinos, países, personalidades, fatos, cultura e religiosidade africana e afro-brasileira, quase sempre invisibilizadas nas nossas escolas e em nossa memória”, comenta Sandro Teles, produtor musical do bloco, que assina a coordenação do festival ao lado de Fernando Andrade, diretor da entidade.