O número de golpes e fraudes associados ao PIX tem crescido no país, de acordo com especialistas. Informações da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), indicam que os ataques realizados por meio de engenharia social, ou seja, uma manipulação que explora falhas humanas para ter acesso a informações, mais do que dobraram entre o segundo semestre de 2020 e os primeiros seis meses de 2021.
Em 2022, dados da empresa de segurança Kaspersky apontam que o número de softwares bancários maliciosos para celulares atingiu a maior marca em 6 anos, com cerca de 200 mil malwares do tipo identificados no período.
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De acordo com a advogada especialista em crimes cibernéticos, Mayanne Pontes, uma das dicas para se proteger de golpes é checar as informações das transações bancárias.
"Vez que alguém automaticamente pede um dinheiro via WhatsApp ou dizendo que fez um PIX para você tem algumas ações que você tem que fazer. Primeiro, se alguém clonou seu WhatsApp por exemplo, você tem que automaticamente divulgar isso amplamente nas suas redes sociais, e fazer um boletim de ocorrência, porque esse documento vai te resguardar diante de possíveis situações que a transferência do PIX possa acarretar. Às vezes os fraudadores copiam QRcodes de eventos beneficentes que pedem dinheiro e transformam para uma conta diferente e lançam isso online e muitas vezes as pessoas acabam caindo nesse golpe. A dica é sempre você verificar destinatário você está em contato com as pessoas ali que estão lhe pedindo dinheiro", alertou ela.
Um dos recursos de segurança em caso de suspeita ou confirmação de golpe é o "mecanismo especial de devolução", sistema do Banco Central que pode ser acionado tanto pelas instituições financeiras como pelo usuário final.
Caso o cliente perceba que foi vítima de um golpe, ele deve fazer um boletim de ocorrência e avisar imediatamente a sua respectiva instituição financeira por um canal de atendimento oficial, como SAC ou ouvidoria.
