Boa parte dos moradores de Salvador e Região Metropolitana sofreu com a falta de água nos últimos dias. O transtorno foi causado pela manutenção feita na adutora principal de água tratada realizada pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), que aconteceu da última segunda-feira (13), até a quinta (16). Escolas precisaram suspender as aulas, e um hospital chegou a paralisar os atendimentos no ambulatório por causa da falta de abastecimento.
Os consumidores que foram prejudicados de alguma forma podem e devem procurar seus direitos. A advogada Caroline Costa explica quais passos seguir.
Leia também:
"O primeiro passo é você fazer sempre um procedimento administrativo, porque demonstra interesse de resolver o problema antes de acionar judicialmente. Então o primeiro passo é entrar em contato pelo serviço de atendimento ao cliente ou ir até o PROCON e registrar uma denúncia. E se essa reclamação, essa denúncia, não for respondida, não for solucionada, você pode acionar judicialmente através de uma ação de indenização por danos morais e materiais. Ou seja, para que o transtorno que você sofreu possa ser monetariamente indenizado e aquele gasto que efetivamente ou aquela perda material que você teve seja ressarcida também", enumera.
É importante ressaltar que a Embasa lidera o ranking de reclamações feitas pelos consumidores da Bahia no ano de 2022, segundo dados divulgados pelo PROCON (Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor da Bahia). A diretora de atendimento e orientação ao consumidor do órgão, Adriana Menezes, explica que com base nas reclamações, as empresas buscam resolver as situações mais denunciadas.
"Normalmente quando as empresas estão no ranking das reclamações a gente busca conversar, dialogar com a empresa, chamar para conversar, identificar o que foi que causou naquele ano especificamente as maiores reclamações, e as empresas tendem, de uma certa maneira, no decorrer dos anos, a adotar medidas que acabem saindo daquela posição do ranking de primeiro, segundo e terceiro lugar e caindo", pontua.
Procurada, a Embasa não se pronunciou até o fechamento desta matéria.
