Com a chegada das chuvas, típicas do outono em Salvador, a Codesal, Defesa Civil da capital baiana, tem registrado casos de deslizamento de terra, desabamento e outras ocorrências. No último fim de semana, por exemplo, um imóvel desabou no bairro de Cajazeiras.
A expectativa é de que as chuvas voltem a se intensificar com a chegada de uma nova frente fria entre os dia 23 e 24 deste mês. Segundo a Codesal, maio é o mês mais chuvoso historicamente em Salvador, em relação aos outros meses do ano. Os bairros que devem apresentar o maior acumulado de chuva, de acordo com a pasta, devem ser Mussurunga, Itapuã, Montserrat e Piatã.
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O diretor da Codesal, Sósthenes Macêdo, afirma que o órgão tem tomado medidas para amenizar os danos causados pela chuva, mas a população também precisa ficar atenta.
"Foram muitas solicitações, principalmente, aquelas que nos chamam mais a atenção com perigo de escorregamento de terra, desabamento nas áreas que temos sistema de área de alarme. Além das áreas de risco, é importante que as pessoas prestem atenção aos riscos de fundo de quintal. A encosta que foi cortada pra ampliar mais o espaço, ou que tenha algum tipo de plantio de vegetação inadequada, a exemplo de bananeiras, que no período de chuva ficam com as raízes cheias e sobrecarregam, então dessa forma a gente sempre pede que as pessoas fiquem atentas a qualquer movimento desse, que gere um possível escorregamento de terra", disse.
De acordo com a Codesal, a lista de localidades que estão em observação devido ao risco de deslizamentos inclui: Mamede, no Alto da Terezinha; Bom Juá; Irmã Dulce, em Cajazeiras 7; Mangabeira, em Cajazeiras 8; e Calabetão. O órgão também monitora outras áreas, como: Vila Picasso, que fica na Capelinha de São Caetano; Moscou, em Castelo Branco; Barão Vila da Barra e Vila Sabiá, na Liberdade.