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Representatividade

Dia do Orgulho: relembre cinco ícones LGBTQIAPN+ da música baiana

Na axé music, no samba, no rap ou no pagodão, artistas se destacam como ídolos para a comunidade

Da Redação • 28/06/2023 às 12:02 - há XX semanas

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					Dia do Orgulho: relembre cinco ícones LGBTQIAPN+ da música baiana
Divulgação

A comunidade LGBTQIAPN+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transgêneros, Queer, Intersexo, Assexuais, Pansexuais e Não Bináries) tem grande representatividade na música baiana. Seja na axé music, no samba, no rap ou no pagodão, diversos artistas têm feito valer a voz desse público, seja levantando bandeiras ou simplesmente sendo quem eles são.

Nesta quarta-feira (28), é celebrado o Dia do Orgulho LGBTQIAPN+, e o Mundo Bahia FM selecionou alguns artistas que representam a comunidade em diferentes gêneros musicais.

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Confira:

Daniela Mercury


				
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Um dos maiores nomes da axé music, a "Rainha Má" fez barulho em 2013, quando disse ser bissexual e assumiu o relacionamento com a jornalista Malu Verçosa. Desde então, ela levanta a bandeira da comunidade LGBTQIAPN+ e assume o papel de embaixadora da causa. "Há dez anos, quando casei com ela [Malu], a gente fez todo mundo repensar. A gente quer espalhar o amor", disse a cantora, em discurso durante a Parada LGBTQIAPN+ deste ano.

Ju Moraes


				
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A cantora e compositora baiana, ex-participante do reality The Voice Brasil e vocalista do projeto Sambaiana, é assumidamente lésbica. Desde 2018, Ju é casada com a empresária Thiciana Zaher. "Eu sou de uma família onde todo mundo oficializou o casamento e eu tinha o sonho de dizer ‘essa é minha esposa, estamos juntas para o que der e vier’. Acho que é um ato de resistência", disse a cantora ao blog Me Salte, do jornal Correio, no último mês de maio.

Hiran


				
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O rapper, representante da nova cena da música baiana, é um homem gay que leva suas vivências para canções autorais. Desde o primeiro álbum, "Tem Mana no Rap", o artista natural de Alagoinhas marca posição como um integrante da comunidade LGBTQIAPN+ no meio do rap, definido por ele como "machista e homofóbico", em entrevista ao portal gshow.

Nininha Problemática


				
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A cantora e drag queen conquistou espaço no pagodão baiano com hits como "Larissinha" e "Metralhadora de Bunda". Em entrevista ao jornal Correio, Digo Santtos, criador da personagem, falou sobre as dificuldades de ser uma pessoa LGBTQIAPN+ nesse gênero musical: “É muito difícil o acesso por conta das letras extremamente heteronormativas. E eu venho contrário disso, com letras que exaltam a feminilidade, o orgulho de ser uma pessoa LGBTQI+”.

Tertuliana Lustosa


				
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A cantora, compositora e escritora é uma mulher trans e comanda o projeto A Travestis. Tertuliana leva para o pagodão as vivências da comunidade LGBTQIAPN+, com canções "proibidonas", e já gravou uma música com Pabllo Vittar. "O proibidão foi uma estratégia pra já chegar batendo no paredão e considero que deu certo. Mas minha música é um projeto político, tudo que eu vivi e tudo que eu gosto vai aparecer nela", disse, em entrevista ao jornal Correio.

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