Seguindo os passos de Anitta, “Robyssão que vem para internacionalizar o pagode da Bahia”, essas foram as palavras do cantor que viajou pela Europa este ano e voltou cheio de planos para produzir músicas para o mundo. O artista foi o convidado do Atitude deste sábado (7), na Bahia FM 88,7.
Ao conhecer Portugal, o artista contou ao Mundo Bahia FM que se sentiu em casa, "as ruas e bairros com nomes iguais aqui, eu estava em uma Salvador de outro continente e pensei em gravar um clipe lá, já que eu tô acostumado a gravar um clipe em Salvador".
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Com 25 anos de estrada, Robyssão é conhecido pelo pagofunk, ele cirou um gênero musical que une o pagode baiano com o funk do Rio de Janeiro e foi marcado na música como "Rei do Pagofunk" pelo próprio MC Mr. Catra.
"Nosso ritmo tem algo muito semelhante com a cultura carioca. As letras, danças, o gingado, quando eu percebi isso resolvi juntar, então pego as letras do funk carioca e trago a batida [do pagodão]".
Em meio a tantos sucessos no novo gênero, o cantor refletiu sobre a diferença que o público lida com a música atualmente, após o boom das plataformas digitais como Spotify, Deezer e até mesmo as redes sociais, que se tornaram ferramentas essenciais para fazer uma canção crescer de forma natural.
Ele sentiu o poder das plataformas com o sucesso da canção "Cuidado Com a Lapada", gravada no final de 2023, que começou a fazer sucesso depois do São João deste ano, "ela cresceu muito além do que eu imaginei".
Robyssão segue crescendo no mundo da música e já deixou um recado aos artistas estão chegando na cena: "fazer sucesso não é tão difícil, o difícil é se manter, requer disciplina".
Robyssão no Atitude da Bahia FM
O Atitude da Bahia FM vai ao ar todos os sábado na rádio 88,7, a partir das 18h, com apresentação de Peu Martins.
Estilo 'cafetão americano'
Quem fala em Robyssão logo lembra do chapéu e óculos escuro que o acompanham desde o início, a identidade do cantor ficou tão marcada que até mesmo quando o cantor americano Ne-yo se apresentou em um festival de música em São Paulo, foi comparado com o artista baiano.
“Sempre fui apaixonado, não só pelo funk, mas também pelo hip hop americano, via os cafetões americanos, aqueles artistas que usava aquele chapéu e óculos, então criei um personagem em cima deles", contou o cantor.