Estima-se que pelo menos 50 mil estrangeiros estudem em universidades públicas da Argentina, em sua grande maioria peruanos, brasileiros, colombianos, bolivianos, paraguaios, chilenos e uruguaios. O sistema argentino é atraente por vários motivos, mas, principalmente, pela total gratuidade.
A Universidade Nacional de Buenos Aires (UBA), considerada uma das cem melhores do mundo, recebe estudantes de todas as províncias e de países vizinhos, sem cobrar nada. Não existem restrições para inscrever-se na UBA nem na maioria das universidades públicas da Argentina. Nada similar ao Vestibular brasileiro ou outros tipos de sistemas de pré-seleção de estudantes.
O que está em vigência é o chamado Ciclo Básico Comum (CBC), formado por seis matérias obrigatórias para iniciar qualquer carreira na UBA. Em geral, os alunos demoram um ano em realizar o CBC, onde estudam, por exemplo, Economia e Sociedade e Estado (basicamente conceitos de História e teoria política). Outras universidades públicas, sobretudo do interior, não têm sequer algo parecido com o CBC. O aluno entra diretamente na carreira escolhida, sem qualquer tipo de exigência prévia.
O sistema argentino é o que demandam, por exemplo, os combativos estudantes chilenos, que até hoje não conseguiram conquistar a gratuidade universal, uma de suas principais bandeiras de luta.
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Redação iBahia
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