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Vaticano anuncia expulsão de 400 padres suspeitos de pedofilia

Comitê da ONU pediu à Igreja Católica que atue fortemente contra os abusos sexuais contra menores de idade, escândalo ao qual o papa Francisco expressou sua “vergonha”

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19/01/2014 às 17:03 • Atualizada em 02/09/2022 às 2:21 - há XX semanas
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O Vaticano indicou ontem que tinha expulsado do sacerdócio cerca de 400 religiosos durante o pontificado de Bento XVI, após um aumento das denúncias por abusos sexuais contra crianças. “Em 2012, foram por volta de 100, enquanto em 2011 foram cerca de 300”, declarou o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi.
Para a Rede de Sobreviventes de Pessoas Abusadas por Padres (SNAP por sua sigla em inglês), “o papa tem que começar a expulsar do sacerdócio também os eclesiásticos que acobertam crimes sexuais, não só aqueles que os cometem. Enquanto isso não acontecer, as coisas não mudarão muito”, acrescentou em um comunicado.
Na quinta-feira (16), o Comitê da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos das Crianças pediu à Igreja Católica que atue fortemente contra os abusos sexuais dos quais menores de idade são vítimas, em um enorme escândalo em relação ao qual o papa Francisco, que substituiu Bento XVI este ano, expressou sua “vergonha”.
Pela primeira vez, os representantes do Vaticano responderam a perguntas relacionadas aos abusos cometidos contra menores de idade por religiosos católicos formuladas pelos especialistas desse comitê, que vai divulgar suas conclusões no dia 5 de fevereiro.
Durante mais de uma década, a Igreja Católica foi sacudida por uma avalanche de escândalos de abusos sexuais cometidos por religiosos contra crianças.
Matéria original Correio 24h:

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