Após a divulgação do vídeo que mostra a decapitação do jornalista americano James Foley, o Twitter anunciou a suspensão das contas que compartilharam a filmagem, em campanha contra o compartilhamento deste e de outros vídeos do grupo Estado Islâmico (EI), que seria responsável pela morte de James. Milhares de usuários já apoiam a campanha #ISISmediablackout, que pede um veto midiático ao EI, chamando-o pelo antigo nome, ISIS. A campanha acredita que as imagens servem de propaganda para o grupo, que acaba se beneficiando com a repercussão nas redes sociais para espalhar sua mensagem.
O vídeo O grupo radical Estado Islâmico (EI) divulgou um vídeo, nesta terça-feira (19), que mostra a decapitação do jornalista americano James Foley, 40, de acordo com a rede de televisão CNN. A validade do vídeo não foi confirmada pelo governo dos Estados Unidos. A publicação seria uma resposta à intervenção militar americana no Iraque. O vídeo, chamado “Uma mensagem para a América”, mostra o suposto jornalista ajoelhado, ao lado de um militante do EI, vestido de preto e encapuzado. A vítima discursa, culpando o governo americano por sua morte. “Convoco meus amigos, familiares e pessoas amadas a se levantarem contra meus reais assassinos -o governo dos EUA - porque o que vai acontecer comigo é resultado de sua criminalidade complacente”, afirma ele. Depois, o militante faz um discurso exaltando a formação de um califado - governo regido pela lei islâmica - no Oriente Médio e fazendo ameaças aos EUA. O vídeo é cortado para uma imagem do suposto corpo de Foley sem cabeça. O militante mostra ainda um homem identificado como o jornalista Steven Sotloff, outro americano sequestrado pela organização. “A vida desse cidadão, Obama, depende de sua próxima decisão”, diz. Matéria Original: Correio 24h "Twitter lança campanha para vetar vídeo com decapitação de jornalista"
Jornalista foi decapitado pelo grupo radical Estado Islâmico (EI). (Foto: Reprodução) |
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