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Iraquianos queimam bandeira dos Estados Unidos em protesto realizado no último dia 13 de setembro |
A Procuradoria-Geral do Egito instaurou nesta terça (18) um processo contra sete egípcios cristãos que vivem nos Estados Unidos, suspeitos de estarem envolvidos na produção e distribuição de um filme anti-Islã. A divulgação do filme gerou, há uma semana, uma série de protestos em vários países e acarretou ataques em cadeia a embaixadas e consulados dos Estados Unidos e países aliados. Em um dos ataques, morreram quatro norte-americanos, inclusive um embaixador.
Veja também: Protestos violentos contra filme chegam à Europa e China Hezbollah apela para adeptos protestarem contra filme anti-islã Afeganistão bloqueia YouTube por conta de filme anti-islã Por decisão da Procuradoria-Geral do Egito, foram abertos processos contra sete homens seguidores da religião copta, que reúne a maior comunidade cristã do país. Os denunciados são Morris Sadek, Nabil Bissada, Esmat Zaklama, Élia Bassily, Ihab Yaacoub, Jack Atallah e Adel Riad. Todos são acusados de insultos à religião islâmica, ofensas ao profeta Maomé e incitação ao ódio religioso. A data do julgamento ainda não foi marcada. A acusação dos sete coptas está relacionada ao filme 'A Inocência dos Muçulmanos', que satiriza Maomé e a religião muçulmana. O filme resumido foi divulgado na rede YouTube. No Cairo, pelo menos uma pessoa morreu e mais de 50 ficaram feridas durante os protestos ocorridos em frente à Embaixada dos Estados Unidos no Egito. O imã Al Azhar, autoridade xiita no país, defendeu a aprovação de “uma resolução internacional” proibindo qualquer ofensa ao Islã. [youtube qmodVun16Q4]