O rei da Bélgica Alberto II abdicou neste domingo (21) do trono em favor do filho mais velho, Filipe, de 53 anos. Alberto II assinou a ata de abdicação, na sala do trono do Palácio Real de Bruxelas, com mais de duas centenas de convidados e integrantes do governo. Ele apelou para que os políticos belgas trabalhem pela “coesão da Bélgica". O país é uma monarquia constitucional e tem sistema de parlamento bicameral – com Senado e Câmara de Deputados. Como acontece no Brasil, o voto é obrigatório na Bélgica. O rei é o chefe de estado, mas tem prerrogativas limitadas, embora seja o responsável pela nomeação dos ministros, inclusive o primeiro-ministro. Apesar dos esforços dos reis, a Bélgica é uma país dividido internamente entre os descendentes de franceses e holandeses – valões e flamengos, respectivamente. No Parlamento, o número de representantes que falam os dois idiomas é igual. De acordo com analistas internacionais, o primeiro desafio do novo rei será a eleição legislativa belga, que acontece em maio de 2014. Em entrevistas anteriores, o novo rei disse estar "bem consciente das responsabilidades". Na região de Flandres, aumentam as ações num movimento de independência. O novo rei fez carreira militar, antes de estudar em Oxford, no Reino Unido, e em Stanford, nos Estados Unidos. É apontado como um homem de personalidade introvertida e pouco confortável na presença em público. Filipe é casado com Matilde e têm quatro filhos, entre os quais a princesa Elizabete, que deve ser a primeira rainha da Bélgica. *Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
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