Pelo menos 50 pessoas morreram na Síria neste domingo (7) em confrontos entre forças do governo e militantes. O exército sírio bombardeou as cidades de Haula, na província de Homs (centro), e de Deir al-Zour, a maior do leste do país e um dos principais palcos de protestos contra o governo. Segundo a BBC, 42 pessoas foram mortas em um ataque de tropas sírias a Deir al-Zour. Dezenas de tanques e veículos blindados entraram na cidade depois de um forte bombardeio durante a madrugada. Já na província central de Homs, outras 13 pessoas morreram, de acordo com os militantes. A agência Associated Press diz que o número de mortos pode chegar a 69. Os ataques foram lançados pelo presidente sírio, Bashar Al-Assad, horas depois de o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, pedir em uma conversa por telefone o fim da campanha militar contra a oposição. Al-Assad, defendeu a operação das forças de segurança do governo. "A Síria está no caminho da reforma", disse Al-Assad segundo a BBC, citado pela agência de notícias oficial Sana. "Para lidar com criminosos que destroem estradas, fecham cidades e aterrorizam os moradores, esse é o dever do Estado, que precisa defender a segurança e proteger a vida dos civis." A cidade de Deir al-Zour tem sido palco de protestos públicos que reúnem até 400 mil pessoas toda sexta-feira. O exército sírio também realiza operações na cidade de Hama, o centro da insurgência no país. Um comitê militante, que tem contabilizado o número de vítimas, afirma que 300 pessoas morreram desde o domingo passado no município. As informações são do G1.
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