A conferência do grupo Amigos da Síria decidiu nesta sexta-feira (5), em Paris, aumentar o envio de equipamentos de comunicação para opositores ao governo de Bashar Al Assad. O grupo, que reúne países árabes e ocidentais, concluiu que o presidente sírio deve deixar o poder. A permanência de Assad no comando do país compromete a credibilidade do processo de transição política proposto pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), segundo o grupo. O presidente francês, François Hollande, disse que o conflito na Síria ameaça a segurança mundial. A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, acusou a Rússia e a China de bloquearem ações para o fim da violência na Síria. França e Estados Unidos, participantes do grupo, defendem que o plano de transição política, acertado no último fim de semana numa reunião das Nações Unidas em Genebra, seja incluído em uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, dando margem a sanções ou intervenções na Síria. O grupo também se comprometeu a apoiar os sírios na coleta de provas de crimes de guerra e de violações dos direitos humanos. O vice-ministro russo de Negócios Estrangeiros, Serguei Riabkov, rebateu a declaração de Hillary Clinton negando que a Rússia respalde o governo sírio. “Rejeitamos categoricamente as declarações de que a Rússia apoia o regime de Bashar Al Assad na situação que se instalou na Síria”, declarou Riabkov. Ele disse que seu país está empenhado em promover o diálogo político entre representantes do governo sírio e da oposição.
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