O pai da baiana Emmily Rodrigues, de 26 anos, que morreu ao cair de um prédio em Buenos Aires, na Argentina, rebateu a versão usada pela defesa de Francisco Sáenz Valiente, de 52 anos, principal investigado, de que a filha teria se suicidado ou sofrido sum surto psicótico.
Em entrevista à TV Bahia, Aristides Rodrigues revelou que uma amiga da filha, identificada como Juliana Magalhães Mourão, estava com Emmily momentos antes da queda. Ainda segundo ele, essa mulher foi presa e, logo depois, solta pela polícia. A mulher segue sendo investigada.
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"A gente ainda não sabe por qual motivo ela foi liberada, mas o advogado já está cuidando disso, porque ela também está como acusada. Ela está sendo investigada também, porque tinham marcas de arranhões, de mordidas – tanto em Emmily, quando nesta suposta amiga, que a gente não conhecia. Essas evidências são claras de que ela participou, além do empresário que está preso", contou ele.
Juliana teria sido a responsável por levar Emmily ao encontro de Francisco Sáenz Valiente no apartamento dele onde o caso aconteceu, na última quinta-feira (30). O corpo de Emmily foi enconytrado com sinais de violência e despido. O pai da vítima afirma que há provas suficientes para condenar Francisco, que pode ser punido com prisão perpétua.
"O que já sabemos é que tem provas suficientes e testemunhas para comprovação do crime que aconteceu. Há um amplo rastro de provas que evidenciam que aconteceu de fato um feminicídio, um crime. Existe uma versão totalmente distorcida sendo criada e propagada, de um possível suicídio, um surto psicótico, que não faz sentido algum por ter essas provas", afirma Aristides.
"A gente tem que se basear em evidências e isso existe. Queremos que a justiça seja feita, que os culpados sejam condenados, e que a verdade seja bem esclarecida para toda a sociedade", disse o pai da vítima. Segundo a família, as marcas encontradas no corpo da filha são de agressões que aconteceram antes da queda, por isso a possibilidade de suicídio foi descartada.
"Essas marcas de arranhões aparentam que existiu agressões antes dela ser empurrada de lá do sexto andar. Vizinhos ouviram, pessoas testemunharam que ela pediu por socorro, pediu ajuda. O corpo também tinha sinais de que ela foi arrastada, ferimentos. Não foram identificadas marcas apenas do impacto da queda, mas também marcas de agressões que ocorreram antes disso", contou Aristides.
Redação iBahia
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