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Na Argentina

Pai de baiana morta diz que amiga da vítima também foi presa

Juliana Magalhães Mourão estava com a vítima momentos antes da queda. De acordo com o pai de Emmily, a mulher foi solta pela polícia

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Redação iBahia

04/04/2023 às 13:50 - há XX semanas
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					Pai de baiana morta diz que amiga da vítima também foi presa
Reprodução / Redes Sociais

O pai de Emmily Rodrigues, baiana de 26 anos que morreu após cair do sexto andar de um prédio em Buenos Aires, capital da Argentina, revelou que uma amiga dela também foi presa suspeita de ter envolvimento com a morte.

Juliana Magalhães Mourão estava com a vítima momentos antes da queda. De acordo com Aristides Rodrigues, pai de Emmily, a mulher foi solta pela polícia, mas segue sob investigação.

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"A gente ainda não sabe por qual motivo ela foi liberada, mas o advogado já está cuidando disso, porque ela também está como acusada. Ela está sendo investigada também, porque tinham marcas de arranhões, de mordidas – tanto em Emmily, quando nesta suposta amiga, que a gente não conhecia. Essas evidências são claras de que ela participou, além do empresário que está preso", disse à TV Bahia.

Segundo Aristides, Juliana seria a responsável por levar Emmily ao encontro do empresário Francisco Sáenz Valiente, de 52 anos, principal investigado por ter provocado a morte da jovem.

Ainda de acordo com o pai da vítima, há provas suficientes para a condenação do empresário, que pode ser punido com prisão perpétua.

"O que já sabemos é que tem provas suficientes e testemunhas para comprovação do crime que aconteceu. Há um amplo rastro de provas que evidenciam que aconteceu de fato um feminicídio, um crime. Existe uma versão totalmente distorcida sendo criada e propagada, de um possível suicídio, um surto psicótico, que não faz sentido algum por ter essas provas", relatou Aristides.

Possibilidade de prisão perpétua


				
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Reprodução / Redes Sociais

Francisco Sáenz Valiente pode ser condenado a prisão perpétua, segundo advogado da família da vítima. Baiana morreu ao cair de prédio na cidade de Buenos Aires na última quinta-feira (30).

O corpo da jovem foi encontrado com sinais de violência e despido. Os familiares da vítima ainda acompanham os trâmites da investigação do caso. O sepultamento de Emmily será em Salvador, porém ainda não tem previsão de quando irá acontecer.

De acordo com o g1, Ignácio Trimarco, advogado da família, detalhou que o caso está sendo tratado pela polícia argentina como um feminicídio, ou seja, um homicídio qualificado. Ele pontua que Francisco pode ter condenação perpétua devido a lei assinada em 2012 pela ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que determina este tipo de punição para casos de feminicídio.

A lei argentina estabelece ainda um agravante para o homem que "que matar uma mulher ou uma pessoa que se autoperceba com identidade de gênero feminino", isso inclui mulheres trans e travestis. Esta pena é maior do que a de homicídio sem agravantes, que geram reclusão entre 8 e 25 anos.

Ainda segundo o g1, Ignácio afirmou que o laudo da autópsia de Emmily ainda não foi liberado. A previsão é de que esse documento seja liberado na tarde desta segunda.

O suspeito já foi ouvido peça polícia em uma audiência de mais de quatro horas. Mesmo tendo alegado inocência, Francisco Valiente segue detido. Ainda de acordo com o g1, o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Buenos Aires, afirmou através de nota que o caso segue sendo acompanhado pelas autoridades argentinas. O órgão pontuou ainda que presta todas assistência consular aos familiares da brasileira.

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