Uma britânica que alega ter sido estuprada várias vezes pelo bilionário Jeffrey Epstein no que está sendo chamada de "Ilha dos Pedófilos" (ou "Ilhas das Orgias") afirmou ter tentado escapar do local, na ilha de Little Saint James, nas Ilhas Virgens Americanas, no Caribe, jogando-se em água infestada de tubarões.
"Um tubarão poderia ser até o meu melhor amigo. Sequer pensei nisso, eu só queria estar longe (da ilha)", contou, segundo o "Daily Telegraph", Sarah Ransome, que acrescenteou ter sido estuprada até três vezes por dia nos meses que passou na ilha.
Quando estava no mar, Sarah foi flagrada por uma câmera de segurança. Homens enviados por Epstein foram à captura dela e a levaram de volta à mansão.
"Ele tinha como alvo mulheres que não tinham nada, que não tinham casa. Eu estava vindo de uma relação abusiva em Edimburgo, não tinha dinheiro", comentou a britânica, que mora em Inverness (Escócia).
Sarah contou ter ido morar em Nova York em 2006, atrás do sonho de trabalhar na indústria da moda. Ela acabou atraída à ilha de Epstein por mulheres que diziam saber como impulsionar a carreira dela.
Acusado de tráfico sexual, Epstein, de 66 anos, foi achado morto, no mês passado, na cela que ocupava no Metropolitan Correctional Center, um centro de detenções em Nova York (EUA). De acordo com a perícia, o bilionário se enforcou.
Na denúncia, procuradores afirmavam que Epstein e seus funcionários tinham sido responsáveis por um grande esquema que levando adolescentes — algumas de 14 anos — para sua mansão em Nova York e sua casa na Flórida entre 2002 e 2005. Seus endereços eram frequentados por celebridades.
Epstein circulava entre a elite, com poderosos como o presidente americano, Donald Trump, o ex-presidente americano Bill Clinton e o príncipe Andrew, do Reino Unido. Ele também tinha excelentes relações com insituições de prestígio nos EUA.
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Redação iBahia
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