A mulher com gravidez de baixo risco pode ter a opção de fazer o parto em casa, afirmam médicos ingleses em um estudo publicado nesta semana na revista médica “British Medical Journal”. Segundo eles, embora o risco de complicações seja mais elevado no parto domiciliar, ele não é alto o suficiente para tirar a opção das mães. A equipe de Peter Brocklehurst, da Universidade de Oxford, analisou mais de 64 mil nascimentos ocorridos após gestações de baixo risco. Ele comparou os problemas apresentados nos nascimentos ocorridos em casa, com uma parteira, em clínicas de parteiras com estruturas básicas de obstetrícia e em hospitais. A taxa de problemas apresentados foi baixa em todos os partos – 4,3 para cada mil nascimentos –, independente do local onde ele foi feito. O risco aumenta um pouco para mães de primeira viagem realizando partos em casa (9,3 para cada mil nascimentos), mas ainda continua baixo. Para mulheres que já tinham tido filhos, a taxa se manteve. As clínicas de parteiras não tiveram diferença de risco em comparação com os hospitais. Segundo o levantamento, mulheres que tenham feito todo o pré-natal, tido acompanhamento médico e não apresentem nenhum problema ao longo da gestação, podem fazer o parto no ambiente em que se sentirem mais confortáveis.
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