Leopoldo Luque, médico de Diego Maradona, foi acusado formalmente de homicído culposo. A informação foi divulgada neste domingo (29) pelo jornal esportivo 'Marca'. Um juiz autorizou a busca na casa e na clínica do médico e ele deverá testemunhar no Ministério Público por suspeita de negligência médica durante os últimos dias de vida do ídolo esportivo.
A promotoria levantou a suspeita de que Maradona não teve alta médica quando foi transferido de uma clínica para casa após ser operado de um tumor na cabeça. Além disso, os procuradores querem saber se o ex-jogador recebeu os cuidados necessários de saúde e o que ocorreu nas últimas horas de vida do craque.
"Já existem irregularidades", revelou à agência France Presse uma pessoa próxima à família nesta sexta-feira (27).
Demora da ambulância
Matías Morla, advogado e amigo de Maradona, disse na quinta-feira (26) que "que a ambulância demorou mais de meia hora para chegar à casa onde estava o [camisa] 10". Ele disse que ira até o fim para saber o que realmente aconteceu.
Porém, uma fonte judicial disse à AFP que nem Morla nem os parentes foram à justiça para buscar esclarecimentos sobre o que ocorreu.
"A investigação foi iniciada porque é uma pessoa que faleceu em casa e ninguém assinou a certidão de óbito. Não quer dizer que haja suspeitas de irregularidades, mas é isso que está sendo apurado", disse a fonte, que pediu anonimato.
"Temos que ver se cumpriram com seu dever ou se houve um relaxamento. A enfermeira [ que estava de plantão quando se constatou que o ídolo estava morto] relatou algo quando o procurador apareceu no dia da morte de Diego, posteriormente ampliou seu depoimento e, no final, foi à televisão dizer que lhe forçaram a falar, então há alguma contradição em seu depoimento", explicou à AFP um parente do ex-jogador que pediu para não ser identificado.
Maradona morreu na quarta-feira (25), em casa, após sofrer uma parada cardiorrespiratória.
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Redação iBahia
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