Autoridades japonesas fizeram um alerta após quatro pessoas morrerem vítimas de ataque de urso no norte do país em três semanas. A orientação é que a população mantenha distância das florestas da região. O último registro de ataque aconteceu recentemente quando a polícia de Akita encontrou o corpo de uma idosa que teria sido morta no fim de semana. De acordo com a polícia local, Tsuwa Suzuki, de 74 anos, foi encontrada com ferimentos tão terríveis que, inicialmente, sua identificação ficou prejudicada. Tsuwa teria ido à floresta para colher frutas silvestres comestíveis. Antes dela, outros três homens da mesma faixa etária já tinham sido mortos por ataque de urso na mesma localidade. A suspeita é de que os quatro tenham sido vítimas do mesmo urso: "Depois de provar carne humana (pela primeira vez), o urso pode ter se dado conta de que pode comê-los", disse o veterinário local Takeshi Komatsu à agência de notícias Kyodo. Os quatro ataques fatais neste ano já correspondem à metade dos ataques dos últimos 36 anos na região. O número de avistamentos de ursos no Japão também aumentou consideravelmente: foram 1.200 neste ano, quase o dobro de 2015. Além de pedir para que a população não vá às florestas para colher frutos, as autoridades locais instalaram armadilhas pela área. Em geral, os ataques são causados pela falta de alimentos para os ursos, que tendem a se deslocar de seu habitat em busca de comida. Neste ano, no entanto, o fenômeno é outro. A abundância de frutos teria possibilitado a sobrevivência de um grande número de filhotes, que podem ser uma ameaça em potencial. Além disso, os veterinários alertam que as fêmeas ficam especialmente agressivas quando estão com seus filhotes, representam um risco grande para os humanos.
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Redação iBahia
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