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Israelense é acusado de matar a filha por não aceitar o namoro

Segundo a acusação, Hanriette, uma árabe-israelense cristã, estava namorando há mais de um ano o muçulmano

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Redação iBahia

19/07/2017 às 18:43 • Atualizada em 01/09/2022 às 2:17 - há XX semanas
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Um israelense está sendo acusado de matar a própria filha, de 17 anos, depois de descobrir que a jovem planejava se converter ao islamismo para se casar com o namorado muçulmano, que estava preso.

De acordo com a Procuradoria Central de Israel, Henriette Kara foi encontrada morta com facadas no pescoço, em casa, um dia depois de sua formatura no ensino médio, em junho. O pai, Sami Karra, de 58 anos, é o principal suspeito pelo assassinato.

Segundo a acusação, Hanriette, uma árabe-israelense cristã, estava namorando há mais de um ano o muçulmano. Ela enfrentava "forte oposição" da família. A oposição ao relacionamento era tanta que os pais agrediram a jovem, o que a fez fugir de casa, em maio, conforme relatou o jornal "Jerusalem Post".

"Eu ficaria a vida inteira na cadeia. Eu não me importo", disse ela, segundo a publicação israelense.

Em junho, depois de sar de casa, Hanriette avisou a um membro da família que tinha depositado dinheiro para o namorado e que quando ele saísse da prisão, ela se converteria ao islamismo. O parente avisou ao pai da adolescente, que, por não aceitar a decisão de Hanriette, matou a própria filha.

De acordo com a acusação, na cabeça de Karim, as atitudes da filha "manchavam a honra da família" e faziam ele "se sentir envergonhado".

O crime provocou uma onda de indignação entre parlamentares e líderes comunitários que acusaram a polícia de não proteger a adolescente quando ela denunciou ter sido agredida pelo pai antes de ser assassinada.

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