O presidente da Síria, Bashar Al Assad, aceitou nesta quarta-feira (2) encerrar o impasse no país acirrado por protestos contra o governo, que dominam o país há sete meses. O acordo foi negociado com os integrantes da Liga Árabe – que reúne 22 países –, no Cairo, no Egito. Em comunicado, o grupo informou que Assad concordou em libertar prisioneiros, retirar as forças de segurança das ruas e iniciar o diálogo com a oposição. Porém, não há informações detalhadas sobre como a resolução política vai gerar mudanças práticas no país. A decisão ocorreu no mesmo dia que 15 integrantes das forças leais a Assad foram mortos na província de Hama, segundo a organização não governamental Observatório Sírio dos Direitos Humanos. De acordo com integrantes da Liga Árabe, Assad aceitou sem reservas o plano de solução para a crise na Síria. O plano proposto pela Liga Árabe determina "o cessar imediato" da violência e a retirada dos tanques das ruas antes do início de um "diálogo nacional" com a oposição. Pelos dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a repressão na Síria causou a morte de 3 mil pessoas nos últimos sete meses. Os manifestantes acusam Assad de desrespeitar os princípios democráticos, de violar os direitos humanos e de corrupção. A violência se agravou em meio aos embates entre manifestantes e forças do governo.
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