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Consumo diário de cerveja diminui o cérebro, diz estudo

Outra consequência é o envelhecimento cognitivo maior do que nas pessoas que não bebem

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Redação iBahia

08/03/2022 às 16:41 • Atualizada em 29/08/2022 às 5:47 - há XX semanas
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Foto: Reprodução

Um estudo de pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, afirma que o consumo de bebidas alcoólicas pode afetar a estrutura do cérebro e causar envelhecimento cognitivo maior do que nas pessoas que não bebem.

Segundo o Metrópoles, o trabalho publicado na última sexta-feira (4) aponta que pessoas de meia idade, que bebam diariamente duas latas de cerveja de 500ml, ou uma taça de vinho por dia, pode ter o cérebro até dois anos e seis meses mais velhos do que quem não bebe.

Para chegar ao resultado, foi feito um cruzamento de informações de 36.678 adultos com idades entre 40 e 69 anos cadastrados no UK Biobank, do Reino Unido. A partir de exames de ressonância magnética, os pesquisadores compararam os resultados dos pacientes com informações sobre hábitos de ingestão de álcool.

Desenvolvendo o estudo

Para realizar a pesquisa, os participantes informaram o número de "unidades de bebida" consumidas por semana, para aqueles que bebem frequentemente. A partir daí, as bebidas foram separadas por categorias, como por exemplo vinho tinto, vinho branco/champanhe, cerveja/cidra.

Com as imagens, os cientistas compararam o volume da massa cinzenta e branca no cérebro dos participantes com os de pessoas que não bebiam.

A massa cinzenta é a parte principal do cérebro, onde as informações são processadas. Já a massa branca atua mantendo linhas de comunicação.

O consumo de álcool foi associado a reduções no volume geral do cérebro.

“Fica pior quanto mais você bebe. Há evidências de que o efeito da bebida no cérebro é exponencial”, disse o autor principal do estudo, Remi Daviet, em um comunicado.

“Ter este conjunto de dados é como ter um microscópio ou um telescópio com uma lente mais poderosa. Você obtém uma resolução melhor e começa a ver padrões e associações que não conseguia antes”, disse o principal autor do estudo, o neurocientista Gideon Nave.

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