"Vocês desfrutam de algo que foi feito com o meu sofrimento. Trabalhei duro para eles, sem nenhum benefício. Estão a comer a minha carne", a frase chocante de uma criança liberada do trabalho escravo em uma plantação de cacau mostra a falta de fiscalização contra o trabalho escravo infantil. O documentário '
Escravidão: uma investigação Global' entrevistou crianças que foram libertadas do trabalho escravo na África Ocidental.
Marcas mundialmente conhecidas se comprometeram em 2001 a acabar com o trabalho escravo infantil das suas empresas até 2005. O prazo tem sido repetidamente adiado e sua meta atual é até 2020. Enquanto isto, o número de crianças que trabalham na indústria do cacau aumentou 51% entre 2009 e 2014, segundo um relatório de julho de 2015 da Universidade Tulane.
"Sempre que te carregavam com sacos [de grãos de cacau] e caías enquanto os transportavas, ninguém te ajudava. Em vez disso, batiam-te e batiam-te até que te levantasses de novo", disse uma outra criança ao documentário.
As 7 marcas de chocolate que utilizam cacau proveniente de trabalho escravo infantil são:
Hershey
Mars
Nestlé
ADM Cocoa
Godiva
Fowler’s Chocolate
Kraft