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Com 'síndrome da Bela Adormecida', jovem dorme 22 horas por dia

A condição causa mudanças de comportamento, como por exemplo, comer compulsivamente

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22/10/2014 às 17:08 • Atualizada em 01/09/2022 às 20:58 - há XX semanas
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A jovem Beth Goodier, de 20 anos, sofre um dos surtos mais raros do mundo e que pode durar semanas. Mais conhecido como a "síndrome da Bela Adormecida", Beth chega a dormir 22h por dia. A jovem, que mora em stockport, próximo de Manchester, na Inglaterra, disse ao programa de Tv "Inside Out", transmitido pela BBC na noite da última segunda-feira, que viver com isso é um pesadelo. "Não é nada bonito, não é nada romântico, é horrível", contou. A condição afeta apenas 40 pessoas no Reino Unido e em sua maioria meninos adolescentes. No mundo, os casos conhecidos somam aproximadamente mil. Segundo os especialistas, ainda não se sabe exatamente as causas da síndrome de Kleine-Levin, nome científico do transtorno que geralmente aparece na adolescência. Em Beth, o caso começou aos 16 anos.
jovem Beth Goodier, de 20 anos, sofre um dos surtos mais raros do mundo e que podem durar semana
A condição causa mudanças de comportamento, como por exemplo, levar os pacientes a um estado quase onírico, agindo de maneira infantil e comendo compulsivamente. Além da sensação de forte isolamento. No caso de Beth, ela afirmou depender totalmente da mãe que largou o trabalho para cuida da filha. "Quando ela está acordada, o que na verdade é ficar na cama ou no sofá. Ela assiste às mesmas coisas na TV repetidas vezes, porque gosta da previsibilidade", disse. O especialista Guy Leschziner, que está acompanhando a jovem, contou que a síndrome é uma condição "devastadora" quando aparece no momento em que os jovens ainda não são independentes. "Eles estão em um ponto crucial da sua educação, da sua vida social, da sua vida familiar e da sua vida profissional", detalhou.
Beth afirmou depender totalmente da mãe que largou o trabalho para cuida da filha.
Como nos momentos livre, Beth escreve para um blog e divulga vídeos em seu canal do Youtube sobre a doença. Ela diz que espera pode levar a conscientização geral e ajudar os afetados, além de apoiar as pesquisas médicas para entender melhor sobre o caso.

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