Uma brasileira foi morta de forma brutal na quinta-feira, perto da praia Ke Iki, ao norte da ilha Oahu, no Havaí. Segundo o jornal "Honolulu Star-Advertiser", Telma Emery, de 51 anos, foi alvo de pauladas e teve a filha de 8 anos amarrada durante a agressão. O chefe adjunto da polícia local, John McCarthy, confirmou ao diário que o corpo foi encontrado na residência e que a criança estava amarrada no andar de cima. Casada com o americano Kevin Emery, a brasileira estaria na casa por ter sido contratada para fazer uma faxina antes do local ser alugado para as férias.
Ao GLOBO, o Distrito Policial de Wahiawa, em North Shore, que engloba a região do assassinato, confirmou nesta sexta-feira que uma mulher foi morta nessas condições. O agente não informou, porém, a identidade e a nacionalidade da vítima. A polícia investiga o caso. McCarthy ressaltou ao jornal havaiano que pouco se sabe, até o momento, sobre as circunstâncias e a motivação do crime.
Horas depois do assassinato, um homem e uma mulher foram detidos por suspeita de envolvimento na ação. Os dois foram acusados de roubar um carro que teria sido usado e estava sendo procurado pelos policiais. A busca pelo casal de suspeitos mobilizou as redes sociais. Até o campeão de surfe Kelly Slater compartilhou uma mensagem com a placa do carro e depois informou sobre a prisão dos suspeitos, ao prestar condolências à família.
O GLOBO enviou mensagem ao Itamaraty para confirmar se as autoridades brasileiras foram informadas sobre a morte da brasileira, mas ainda não recebeu resposta.
'A PAULADAS', DIZ VIÚVO
O viúvo da vítima contou ao "Honolulu Star-Advertiser" que recebeu um telefonema de um policial e descobriu que sua mulher havia sido assassinada e sua filha, amarrada. Segundo o americano, a vítima foi agredida com "pauladas" de um taco de beisebol e sufocada. A bolsa e o carro dela foram roubados após a violência. A criança, de 8 anos, foi encontrada no andar de cima com os braços e as pernas amarrados e a boca tapada por uma fita autoadesiva.
A mulher trabalhava como professora substituta em uma escola de educação primária e costumava ajudar crianças brasileiras com o idioma, lembrou o viúvo, em entrevista ao jornal. A sogra da vítima destacou que a nora era "o mais bonito dos seres humanos de North Shore".
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Redação iBahia
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