O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, considerou encerrada a questão das declarações do porta-voz da Chancelaria israelense, Yigal Palmor sobre o Brasil, que, recentemente, qualificou o país de "anão diplomático". Na segunda-feira (11), o novo presidente de Israel, Reuven Rivlin, telefonou a Dilma e se desculpou pelas palavras do porta-voz.
De acordo com Marco Aurélio, a conversa foi “simpática” e os dois presidentes puderam expor as suas razões. “No mais, concretamente, ficou claro que há disposição dos dois governos de manter uma relação histórica”, disse.
As declarações do israelense foram dadas no fim do mês passado, quando o governo brasileiro convocou o embaixador em Tel Aviv para consultas e publicou notas considerando inaceitável a escalada da violência entre Israel e Palestina. De acordo com Marco Aurélio, a posição do Brasil sobre o assunto continua a mesma. “Não podia mudar, foi a posição do governo brasileiro que suscitou aquela reação, digamos, um pouco destemperada, mas nós consideramos que este é um assunto encerrado, deste ponto de vista.”
O assessor internacional da Presidência disse acreditar que a presidenta Dilma Rousseff não irá à próxima reunião da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) por causa do período eleitoral. O encontro está marcado para o próximo fim de semana em Montevidéu. Marco Aurélio ressaltou, porém, que o o assunto ainda não está definido.
“Não há nenhum problema, todos os presidentes presentes lá [na capital uruguaia] vão compreender concretamente que estando em uma fase decisiva da campanha eleitoral, é normal. Isso já aconteceu com outros presidentes em campanha, ou até por outras razões, que não estiveram presentes [a reuniões de cúpula]”, afirmou.
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