A Malaysia Airlines informou hoje (9) que o Boeing 777-200, que desapareceu com 239 pessoas a bordo, teve problema em uma das asas em 2012, mas foi completamente reparado e teve “luz verde” para voar. O incidente de 2012 ocorreu em leve colisão com uma aeronave que estava na pista do Aeroporto Internacional de Shanghai Pudong, segundo relatos anteriores. "O avião tinha uma parte da asa cortada. Uma porção, possivelmente 1 metro, foi arrancada", disse aos jornalistas o presidente da companhia, Ahmad Jauhari, acrescentando que o problema foi reparado pela Boeing. Ele disse ainda que a Boeing deu o aval, com aprovação de várias autoridades, garantindo que o avião "estava seguro para voar". O Boeing 777-200, que fazia o voo MH370, de Kuala Lumpur a Pequim, desapareceu ontem. Sua última localização foi registrada nas águas entre a Malásia e o Vietnã. No entanto, ainda não foram encontrados destroços, embora as autoridades do Vietnã e da Malásia já tenham dito que manchas de combustível detectadas no mar estavam perto do local onde foi perdido o contato com o avião. Parentes dos passageiros partem nesta segunda-feira (10) para Kuala Lumpur, capital malaia, onde serão assistidos pela companhia. De acordo com a Xinhua, agência oficial de notícias da China, cinco parentes de cada um dos passageiros chineses do avião desaparecido poderão seguir em um voo especial, disse o porta-voz da Malaysia Airlines, Ong Ming Choy. Segundo as autoridades malaias, é possível que os pilotos tenham tentado voltar a Kuala Lumpur, uma vez que as informações de radar indicam mudança de rota. Depois que foram divulgadas informações sobre dois passageiros que viajariam com passaportes roubados na Tailândia, está sendo investigada a possibilidade de atentado, mas ainda não há confirmação do fato. Após a divulgação do possível uso de passaportes roubados, o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, disse que o sistema de segurança dos aeroportos do país pode ser revisto.
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