A arqueóloga Kathleen Martínez afirma estar muito perto de encontrar os restos mortais de Cleópatra, última rainha do Egito, morta no ano 30 a.C. A pesquisadora que investiga o assunto há dez anos, explica seus objetivos ara seguir nos estudos. "Cleópatra era a representação viva de Ísis, portanto, tinha que ser enterrada em um templo de Ísis. O primeiro, provar que o templo foi construído no início da dinastia grega; o segundo, que funcionou como templo por muitos séculos; o terceiro, demonstrar que foi um centro importantíssimo de adoração da deusa Ísis; o quarto, demonstrar que tem túneis, passagens e câmaras subterrâneas; e o quinto, encontrar o túmulo de Cleópatra e de Marco Antonio", afirma.
Natural da República Dominicana, a arqueóloga deixou sua carreira de advogada para embarcar para o Egito atrás da grande aventura da sua vida. "Taposiris Magna reúne todas as condições (de ter sido escolhida por Cleópatra como o local onde seria enterrada), não há nenhum outro templo, mausoléu ou estrutura que tenha as condições de Taposiris Magna. Cleópatra nunca temeu a morte, mas sim o anonimato", disse em entrevista à Agência EFE. Martínez está acompanhada por uma equipe de sete especialistas, entre eles a egípcia Sara Saber Abdallah, especialista na datação de restos biológicos e que trabalha em um cemitério próximo, entre o templo de Ísis e uma réplica do mítico farol de Alexandria. Entre as paredes derruídas do santuário, Abdallah explicou que, pelas técnicas de mumificação e pelo material que envolveu os corpos, é possível concluir que os enterrados são do último período ptolemaico e do primeiro romano. No interior de uma das tumbas recentemente escavadas, Martínez lembrou que, por terem sido enterrados em terreno sagrado, só poderiam pertencer a altos funcionários da corte.
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